Príncipe William e Kate Middleton: trote feito por dois locutores de rádio australiana para saber sobre a gravidez de Kate resultou no suicídio de uma enfermeira na Inglaterra (REUTERS/Andrew Winning)
Da Redação
Publicado em 20 de junho de 2013 às 12h46.
Sydney - A emissora de rádio da Austrália "2DayFM" recorreu judicialmente da investigação sobre o trote que foi feito por dois de seus locutores para saber sobre a gravidez da duquesa de Cambridge, Kate Middleton, e que acabou resultando no suicídio de uma enfermeira na Inglaterra, informou nesta quinta-feira a imprensa local.
A emissora está sendo investigada pela Autoridade Australiana de Mídia e Comunicações (ACMA, sigla em inglês) por ter transgredido supostamente os requisitos de sua licença e as normas vigentes para as rádios comerciais ao ter gravado ilegalmente este telefonema feito no último mês de dezembro.
No entanto, os proprietários da emissora apresentaram um recurso legal perante o Tribunal Federal de Nova Gales do Sul argumentando que a entidade reguladora dos meios de comunicação não tem autoridade para determinar se foram violadas leis estaduais e federais, segundo a emissora local "ABC".
O trote começou quando dois locutores telefonaram para o hospital King Edward VII se fazendo passar pela rainha Elizabeth II e o príncipe Charles para conseguir informações sobre a gravidez da duquesa de Cambridge, esposa do príncipe William.
A chamada foi atendida pela enfermeira Jacinta Saldanha e esta transferiu a ligação para outra companheira que deu os detalhes sobre a gravidez de Kate aos locutores.
Dias depois que o telefonema foi gravado e divulgado pela emissora, Jacinta cometeu suicídio em sua casa em Londres.