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Racismo contra Tinga na Libertadores provoca forte reação

Depois da publicação que fez no Twitter, a confederação voltou a se manifestar, com uma nota publicada em seu site, condenando as manifestações racistas


	Futebol: Conmebol, por sua vez, se restringiu aos dois tuítes postados ontem, em que pede tranquilidade aos torcedores do clube mineiro, repudia os atos racistas e que estuda as punições cabíveis
 (Melinda Nagy/Dreamstime.com)

Futebol: Conmebol, por sua vez, se restringiu aos dois tuítes postados ontem, em que pede tranquilidade aos torcedores do clube mineiro, repudia os atos racistas e que estuda as punições cabíveis (Melinda Nagy/Dreamstime.com)

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Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2014 às 16h06.

São Paulo - As ofensas racistas contra o meia Tinga, do Cruzeiro, sofridas durante partida da Taça Libertadores contra o Real Garcilaso, em Huancayo, no Peru, provocaram uma forte reação no futebol brasileiro, com manifestações diversas nas redes sociais.

Uma das mensagens veio de Ronaldinho Gaúcho, grande craque do rival Atlético Mineiro. Os dois foram revelados pelo Grêmio, e jogaram juntos na equipe principal do Tricolor gaúcho entre 1998 e 2000.

'Muito triste pelo que aconteceu com meu parceiro @PauloCesarTinga na Libertadores. Incrivel como isso ainda existe no futebol', postou o meia-atacante.

O ex-atacante Ronaldo e o craque da seleção brasileira Neymar utilizaram hastags para demonstrar apoio ao jogador cruzeirense. O primeiro publicou #FechadoComOTinga e o segundo postou #TAMOJUNTOTINGA.

O zagueiro David Luiz, do Chelsea, foi outro a se manifestar, mas no Instagram, alternando uma mensagem de apoio com hashtags. O jogador ainda postou uma imagem divulgada anteriormente, com o escudo da CBF nas cores preto e branco.

'Todos nós somos iguais aos olhos de Deus! #fechadocomoTinga #somosiguais #noracism', escreveu o defensor da seleção brasileira.

Depois da publicação que fez no Twitter, a confederação voltou a se manifestar, com uma nota publicada em seu site, condenando as manifestações racistas durante o jogo entre Real Garcilaso e Cruzeiro.

'Tinga não é o primeiro jogador brasileiro a sofrer preconceito nos gramados. Neymar, Marcelo, Diego Maurício, Roberto Carlos, Hulk e outros já foram também alvos dessa prática que fere as mais elementares normas de civilidade', lembrou a entidade.


Quem também se manifestou foi o Cruzeiro, através de nota publicada no site oficial.

'Por isso, mais uma vez o Clube celeste se movimenta e repudia totalmente os atos de racismo protagonizados pela torcida peruana. O Cruzeiro está #FechadoComOTinga', diz o texto.

A Conmebol, por sua vez, se restringiu aos dois tuítes postados ontem, em que pede tranquilidade aos torcedores do clube mineiro, repudia os atos racistas e que estuda as punições cabíveis.

No Real Garcilaso, as primeiras manifestações também foram de condenação a atitude da torcida, que imitou macacos cada vez que Tinga tocava na bola.

'Eu não vi o que aconteceu, mas é algo muito triste. Pedimos desculpas ao Cruzeiro e ao jogador. Vamos investigar tudo, porque Real Garcilaso é uma grande equipe e não pode se vincular a episódios desta natureza', disse o técnico Fredy García.

O zagueiro e capitão do time peruano, Jhoel Herrera, utilizou o Twitter logo após o jogo para condenar os atos de parte da torcida presente no estádio

'Lamentando e repudiando os atos de racismo. Não ao racismo. Não mais', escreveu.

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