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Raça, sexo e renda determinam nível de saúde nos EUA

Segundo estudo, eliminação de diferenças poderia economizar até US$ 6,7 bilhões por ano

Atendimento pediátrico nos EUA: taxa de hospitalização aumenta enquanto cai a renda (Joe Raedle/Getty Images)

Atendimento pediátrico nos EUA: taxa de hospitalização aumenta enquanto cai a renda (Joe Raedle/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2011 às 08h33.

Washington - A raça, o sexo e o nível de renda determinam os fatores de risco e o acesso à saúde nos Estados Unidos, revela um estudo publicado nesta quinta-feira, segundo o qual a eliminação de algumas desigualdades permitiria economizar bilhões de dólares ao ano.

O acesso aos cuidados de saúde, a exposição a riscos ambientais e os fatores de risco de comportamento variam muito de acordo com a origem étnica, o sexo e a classe social das pessoas, destacou o relatório dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).

De acordo com os CDC, a eliminação de algumas diferenças poderia economizar 6,7 bilhões de dólares por ano.

Por exemplo, os homens e mulheres afroamericanos são muito mais propensos que os brancos a morrer de doença cardíaca ou acidente vascular cerebral.

A taxa de gravidez na adolescência entre os hispânicos é cinco vezes maior do que a dos asiáticos, e os lares próximos do nível de pobreza têm mais chances de abrigar fumantes do que os lares com renda mais elevada.

Os nativos americanos têm a maior taxa de acidentes de trânsito (29 por mil).

Em geral, os homens são quatro vezes mais propensos que as mulheres a cometer suicídio.

As mortes por uso de drogas, ao contrário, são mais altas entre os brancos não hispânicos e mais baixas entre os asiáticos e insulares do Pacífico.

A hipertensão arterial é mais frequente entre os negros (42%) do que entre os brancos (29%).

Por outro lado, a taxa de hospitalização aumenta enquanto diminui o nível de renda.

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