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Quinze vítimas do Sendero Luminoso resgatadas no Peru

As crianças têm idades entre 4 e 13 anos. Também foram resgatados oito adultos, entre mulheres e idosos


	Acampamento do Sendero Luminoso na selva: as crianças resgaradas tinham entre 4 e 13 anos
 (AFP)

Acampamento do Sendero Luminoso na selva: as crianças resgaradas tinham entre 4 e 13 anos (AFP)

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Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2015 às 12h55.

Sete crianças e oito adultos que permaneciam como reféns por remanescentes do grupo guerrilheiro Sendero Luminoso em uma área do centro-sul do Peru foram resgatados pelas Forças Armadas, que na segunda-feira passada libertaram outros 26 menores, informou o governo.

As sete crianças foram encontradas na área do rio Tambo, na margem direita do Ene, no Vale dos Rios Apurímac, Ene e Mantaro (VRAEM) "em um estado de saúde deplorável, com doenças na pele e desnutrição". Elas receberam atendimento médico imediato, afirmou o vice-ministro da Defesa, Iván Vega.

As crianças têm idades entre 4 e 13 anos. Também foram resgatados oito adultos, entre mulheres e idosos.

"Existiriam entre 60 e 80 menores ainda sequestrados no VRAEM, em zonas de difícil acesso, e que às vezes são utilizados como escudos humanos por parte dos líderes terroristas", declarou Vega.

O VRAEM é uma faixa de selva que liga as regiões de Huancayo, Ayacucho, Apurímac e Cusco, onde opera o grupo remanescente do Sendero Luminoso, que segundo o governo está aliado ao narcotráfico.

Na segunda-feira passada, as Forças Armadas resgataram 26 crianças e 13 adultos que eram mantidos em cativeiro pelo Sendero Luminoso.

Vega destacou que a operação militar terminou sem confrontos e que o resgate é um avanço na luta contra o Sendero Luminoso, que deve prosseguir em outras áreas do VRAEM.

As vítimas resgatadas foram levadas para a base militar e policial de Mazamari, na região de Junín (centro), onde médicos do ministério da Saúde examinarão os reféns.

A guerrilha do Sendero Luminoso foi responsabilizada por provocar uma guerra interna no Peru entre os anos 1980 e 2000, que deixou 69.000 mortos, segundo a Comissão da Verdade e Reconciliação.

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