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Quinhentos imigrantes socorridos no Canal da Sicília

Durante a noite, uma primeira operação permitiu salvar 109 e 101 imigrantes


	Soldados italianos carregam corpo de vítima de naufrágio: mais de 500 imigrantes foram socorridos na noite de quinta-feira no Canal da Sicília
 (AFP)

Soldados italianos carregam corpo de vítima de naufrágio: mais de 500 imigrantes foram socorridos na noite de quinta-feira no Canal da Sicília (AFP)

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Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2013 às 15h39.

Roma - Mais de 500 imigrantes foram socorridos na noite de quinta-feira no Canal da Sicília durante várias operações coordenadas pela guarda-costeira italiana, anunciaram as autoridades.

No entanto, na noite desta sexta-feira os meios de comunicação afirmaram que permanecia no Canal da Sicília, ao sul de Malta, uma embarcação em dificuldades que transportava 250 imigrantes, alguns dos quais caíram no mar.

Durante a noite, uma primeira operação permitiu salvar 109 e 101 imigrantes que, a bordo de dois botes, lançaram um SOS através de um telefone por satélite quando ainda estavam em águas líbias.

Um barco maltês os ajudou e os levou a Trapani (Sicília).

Um barco com bandeira das Bahamas salvou, por sua vez, 118 imigrantes que foram levados ao Porto Empédocles, outro porto siciliano.

Duas embarcações, com respectivamente 65 e 110 imigrantes a bordo, foram inspecionadas por um barco da Marinha, que recorreu a um rebocador para recuperar os refugiados e levá-los a Siracusa.

Já o balanço provisório do naufrágio de um barco de pesca perto da ilha italiana de Lampedusa, no dia 3 de outubro, aumentou para 328 mortos nesta sexta-feira, quando os mergulhadores recuperaram 17 cadáveres.

O barco transportava mais de 500 refugiados, em sua maioria eritreus, e apenas 155 sobreviveram.

Segundo o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR), "aparentemente entre 50 e 70 cadáveres ainda estão no mar".

"Apenas uma resposta coletiva ao drama de Lampedusa que leve em consideração as situações dos países dos quais os refugiados se veem obrigados a fugir, as rotas do exílio, a travessia do Mediterrâneo, assim como as intervenções antes e depois de sua chegada a Europa, poderá reduzir um risco semelhante no futuro", acrescentou o ACNUR.

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