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Questão social está no centro do seu programa de governo, diz Dilma

São Paulo - Ao visitar na tarde de hoje (7) a Favela de Heliópolis, a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, fez questão de destacar que a questão social, pela sua importância, está no centro do seu programa de governo. "Não é possível olhar a questão social como uma questão que seja apenas […]

A candidata falou ainda sobre o Bolsa Família, afirmando que o programa deve atingir tantas famílias quantas forem necessárias (.)

A candidata falou ainda sobre o Bolsa Família, afirmando que o programa deve atingir tantas famílias quantas forem necessárias (.)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

São Paulo - Ao visitar na tarde de hoje (7) a Favela de Heliópolis, a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, fez questão de destacar que a questão social, pela sua importância, está no centro do seu programa de governo. "Não é possível olhar a questão social como uma questão que seja apenas um apêndice, um anexo, do programa de governo. Para nós, a questão social está no centro do programa", afirmou.

Dilma também disse que "moradia é questão fundamental" de sua campanha e que investir nas populações mais pobres gera uma "roda do bem da economia". "O Brasil cresce quando construímos casa para a população mais pobre do país. Provamos que quando essa população pode consumir, ela cria tudo de bom porque ela consome, aí aumenta a produção da indústria, criam-se mais empregos e a roda do bem da economia roda melhor".

A candidata falou ainda sobre o Bolsa Família, afirmando que o programa deve atingir tantas famílias quantas forem necessárias. "Fizemos o Bolsa Família e ampliamos sistematicamente a sua cobertura, sempre olhando o interesse da população marginalizada deste país. O Bolsa Família tem que atingir tantas famílias quanto necessitarem do Bolsa Família. Não se trata de duplicar, triplicar ou aumentar em 50% porque o objetivo não é eleitoral, mas ampliar a cobertura para todas as famílias brasileiras que precisam dele", disse.

A candidata esteve na sede da União de Núcleos, Associações e Sociedades dos Moradores de Heliópolis (Unas), onde se reuniu com os representantes da comunidade. Eles apresentaram à Dilma Rousseff os 19 projetos sociais que são desenvolvidos no local, principalmente na área de educação.

Logo após essa reunião, a candidata petista seguiu para o Instituto Baccarelli, localizado a poucas quadras de distância da sede da Unas. O Baccarelli é uma associação civil sem fins lucrativos que oferece formação musical e artística para crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social. No local, Dilma ouviu 25 crianças tocarem as músicas Bambalão e Brilha, Brilha Estrelinha.

Dilma Rousseff falou ainda sobre o problema com o programa que foi entregue ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ela reconheceu que o PT cometeu uma falha ao entregar uma versão errada ao TSE. "O que fizemos foi que, ao mandarem os documentos, baixaram um documento errado e aí, em vez de colocar o documento da campanha, colocaram o programa aprovado no Congresso do PT, que é do PT", afirmou. Segundo a candidata, o documento foi corrigido e entregue dentro do prazo, mas ainda pode receber propostas dos partidos que fazem parte da coligação com o PT na campanha.

Antes da visita a Heliopólis, Dilma Rousseff participou de uma caminhada pela região da Praça da Sé, no centro da capital, que terminou em um discurso em frente à Catedral da Sé.

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