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Quenianos alugam bebês para furar filas e votar em eleição

Esquema de "bebês para aluguel" já era comum em eleições anteriores no Quênia, muitas vezes marcadas por atrasos e longas filas

Esquema de "bebês para aluguel" era comum em eleições anteriores no Quênia (Baz Ratner/Reuters)

Esquema de "bebês para aluguel" era comum em eleições anteriores no Quênia (Baz Ratner/Reuters)

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Reuters

Publicado em 8 de agosto de 2017 às 11h52.

Nairóbi - Autoridades quenianas estão marcando os dedos de bebês que estão acompanhando suas mães nas eleições desta terça-feira, para combater aqueles que alugam crianças para aproveitar uma lei do país que permite que pais com filhos pequenos evitem longas filas.

"Cada mãe que vem com um filho, marcamos a mãe e também o filho", disse Tabitha Muigai, a presidente de uma seção eleitoral no distrito de Starehe, no centro de Nairóbi.

"(Se) uma mãe vem com um bebê, nós a avisamos que elas não podem dar a outras mães a mesma criança para furar as filas", disse.

O esquema de "bebês para aluguel" era comum em eleições anteriores no Quênia, muitas vezes marcadas por atrasos e longas filas.

Na seção eleitoral de Muigai, centenas de quenianos fizeram fila ao redor do quarteirão, entusiasmados para eleger um novo presidente, parlamentares e representantes locais.

A eleição é a última vez em que o líder veterano de oposição, Raila Odinga, de 72 anos, enfrentará seu arquirrival, o presidente Uhuru Kenyatta, de 55 anos.

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