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Quênia diz ter matado comandantes do Al Shabaab em ataque

Essa foi a primeira grande ofensiva com ataques aéreos na Somália desde a retaliação pelos ataques dos militantes islâmicos a um shopping em Nairóbi


	Shopping em Nairobi: rebeldes, que têm conduzido uma insurgência de sete anos tentando impor uma interpretação estrita da lei islâmica na Somália, surpreenderam o mundo em setembro ao atacar um shopping de luxo
 (Getty Images)

Shopping em Nairobi: rebeldes, que têm conduzido uma insurgência de sete anos tentando impor uma interpretação estrita da lei islâmica na Somália, surpreenderam o mundo em setembro ao atacar um shopping de luxo (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2014 às 11h58.

Nairóbi - Militares quenianos mataram mais de 30 militantes do Al Shabaab, incluindo comandantes do grupo, disse um porta-voz nesta sexta-feira, na primeira grande ofensiva com ataques aéreos na Somália desde a retaliação pelos ataques dos militantes islâmicos a um shopping em Nairóbi.

Caças do Quênia atacaram na quinta-feira à noite um acampamento em Garbarahey, na região de Gedo, onde os militantes, que professam ligações com a Al Qaeda, realizavam uma reunião, disse o militar.

O Al Shabaab tem sido enfraquecido por tropas da União Africana ao longo dos últimos dois anos, dando início a uma certa estabilidade em muitas partes do país africano após uma campanha de ataques e sequestros de ocidentais e forças de segurança.

No entanto, os rebeldes, que têm conduzido uma insurgência de sete anos tentando impor uma interpretação estrita da lei islâmica na Somália, surpreenderam o mundo em setembro ao atacar um shopping de luxo em Nairóbi, matando pelo menos 67 pessoas.

Os ataques aéreos de quinta-feira foram os primeiros desde outubro, quando aviões de guerra quenianos bombardearam alvos controlados pelo grupo islâmico, em represália ao ataque contra o shopping.

"Existem remanescentes do Al Shabaab que ainda tentam recuar os ganhos que têm sido feitos (contra eles)", disse à Reuters o porta-voz militar queniano, coronel Cyrus Oguna, nesta sexta-feira.

"Esses remanescentes são aqueles sobre os quais nos concentramos agora." Apesar de mais de dois anos de ataques contra posições do Al Shabaab pelo Quênia e outras tropas do leste africano, não há nenhum número claro de quantos estão envolvidos no movimento, ou se o número de integrantes do grupo foi reduzido pelas intervenções.

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