Mundo

Quênia diz que finalizará hoje apuração de votos atrasada

A contagem dos votos do pleito foi atrasada por problemas técnicos


	O vice-primeiro-ministro, Uhuru Kenyatta, candidato à Presidência do Quênia, deposita seu voto na urna
 (Marko Djurica/AFP)

O vice-primeiro-ministro, Uhuru Kenyatta, candidato à Presidência do Quênia, deposita seu voto na urna (Marko Djurica/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de março de 2013 às 17h53.

Nairóbi - O Quênia afirmou que estava determinado a completar nesta sexta-feira a apuração eleitoral em uma disputa presidencial acirrada que colocou Uhuru Kenyatta à frente de seu principal adversário, o primeiro-ministro Raila Odinga, e com uma chance de vitória absoluta.

Kenyatta, vice-primeiro-ministro e filho do presidente fundador do Quênia, vem liderando desde que os resultados começaram a ser contabilizados depois que as urnas fecharam na segunda-feira. Mas ele vem oscilando acima e abaixo da marca de mais de 50 por cento, necessária para evitar um segundo turno.

Sua vitória vai apresentar um dilema para os grandes doadores ocidentais do Quênia porque ele deve ir a julgamento em Haia sob acusações de crimes contra a humanidade relacionados ao violento rescaldo da última eleição, em 2007.

Resultados de redutos leais a Odinga fecharam algumas das diferenças, mas o resultado ainda é incerto, com quase um quinto das seções eleitorais ainda em aberto. Odinga ainda pode garantir um segundo turno, provisoriamente marcado para abril.

Problemas técnicos atrasaram a contagem, que foi questionada por ambos os lados, mas até agora é considerada credível por observadores internacionais.

Até as 11h15 (horário de Brasília) desta sexta-feira, com 10.312.347 votos contabilizados, Kenyatta tinha 5.159.344 votos, ou 50,03 por cento, contra 4.516.660 de Odinga, ou 43,80 por cento, segundo um relatório da comissão eleitoral com base nos votos apurados em 239 das 291 seções eleitorais.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaEleiçõesQuênia

Mais de Mundo

Votação antecipada para eleições presidenciais nos EUA começa em três estados do país

ONU repreende 'objetos inofensivos' sendo usados como explosivos após ataque no Líbano

EUA diz que guerra entre Israel e Hezbollah ainda pode ser evitada

Kamala Harris diz que tem arma de fogo e que quem invadir sua casa será baleado