Malala Yousafzai: ativista paquistanesa sofreu atentado do Talibã e passou a advogar por direitos das estudantes (Nigel Waldron/Getty Images)
Da redação, com agências
Publicado em 7 de outubro de 2022 às 08h07.
Nesta quinta-feira, 7, o ativista bielorrusso Ales Bialiatski ganhou o Prêmio Nobel da Paz junto com a ONG russa de direitos humanos Memorial e à associação ucraniana de direitos humanos Centro para as Liberdades Civis.
Segundo o Comitê para o Nobel, os vencedores são "três excepcionais defensores dos direitos humanos, da democracia e da coexistência pacífica na Bielorrússia, Rússia e Ucrânia". Veja a seguir a relação dos 10 últimos ganhadores do Prêmio Nobel da Paz:
O ativista de direitos humanos bielorrusso Ales Bialiatski, a organização russa Memorial e o Centro Ucraniano para as Liberdades Civis "pelos seus esforços impressionantes para documentar crimes de guerra, violações de direitos humanos e abusos de poder".
Os jornalistas Maria Ressa (Filipinas) e Dimitri Muratov (Rússia), "por seus esforços para proteger a liberdade de expressão, que é uma condição prévia para a democracia e a paz duradoura".
Programa Mundial de Alimentos (PMA), da ONU, por "seus esforços na luta contra a fome, sua contribuição para melhorar as condições de paz nas zonas de conflito e por ter impulsionado os esforços para não transformar a fome em uma arma de guerra".
MAIS SOBRE O PRÊMIO NOBEL 2022:
Abiy Ahmed, primeiro-ministro etíope, pela reconciliação entre seu país e a Eritreia.
O ginecologista Denis Mukwege (República Democrática do Congo) e a yazidi Nadia Murad, por seus esforços para pôr fim ao uso da violência sexual como arma de guerra.
Campanha Internacional para Abolir as Armas Nucleares (ICAN, na sigla em inglês), por sua luta para abolir este armamento.
Juan Manuel Santos, por ter contribuído para pôr fim a meio século de guerra interna na Colômbia.
Quarteto para o Diálogo Nacional na Tunísia, que permitiu salvar a transição democrática tunisiana.
MAIS SOBRE O PRÊMIO NOBEL 2022:
Malala Yousafzai (Paquistão) e Kailash Satyarthi (Índia), por seu combate contra a exploração infantil e dos jovens e pelo direito de todos à educação.
Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ), por seus esforços para erradicar esse tipo de armamento de destruição em massa.
(Com AFP)