Mundo

Quem é o suspeito de ter enviado os pacotes-bomba que assustaram os EUA

Filiado em 2016 ao Partido Republicano, Cesar Sayoc publicou fotos nas redes sociais com o boné da campanha de Trump à presidência

Cesar Sayoc, suspeito de ter enviado os pacotes-bomba para figuras públicas nos EUA (Broward Sheriff Office/Divulgação)

Cesar Sayoc, suspeito de ter enviado os pacotes-bomba para figuras públicas nos EUA (Broward Sheriff Office/Divulgação)

Gabriela Ruic

Gabriela Ruic

Publicado em 26 de outubro de 2018 às 14h44.

Última atualização em 26 de outubro de 2018 às 16h40.

São Paulo – A polícia americana prendeu na manhã desta sexta-feira, 26 de outubro, o homem suspeito de estar envolvido no caso dos pacotes explosivos enviados para figuras públicas Estados Unidos afora.

De acordo com informações da imprensa americana, ele é Cesar Sayoc, de 56 anos de idade, e foi preso no estacionamento de uma loja em Plantation, na Flórida, cidade próxima a Fort Lauderdale e a cerca de 52 quilômetros de Miami.

Segundo a rede de notícias CNN, as autoridades chegaram a ele em razão de traços de DNA recolhidos dos pacotes e dos dispositivos que estavam dentro dos mesmos. Ele vive em Aventura, mas nasceu em Nova York, a cidade mais afetada pelo envio das cartas explosivas.

Embora não seja conhecido do Serviço Secreto americano, Sayoc tem ficha criminal extensa, com oito acusações que datam a década de 90.

Entre elas, porte de drogas e fraude. Em 2002, foi preso em Miami por “ameaçar detonar um explosivo”. Neste caso, se declarou culpado e passou um ano em liberdade condicional.

Sayoc nasceu em 1962 no bairro do Brooklyn, in Nova York, mas cresceu na Flórida. Ele se filiou ao Partido Republicano, o mesmo do presidente americano Donald Trump, em 2016.

Segundo o jornal Miami Herald, atividade nas redes sociais mostram o suspeito usando o famoso boné vermelho da campanha presidencial republicana, no qual se lê “Make America Great Again” (Faça a América Grande Novamente).

Acompanhe tudo sobre:Barack ObamaCrimeDonald TrumpEstados Unidos (EUA)ExplosõesFlóridaHillary ClintonPartido Democrata (EUA)Partido Republicano (EUA)

Mais de Mundo

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia

Irã manterá diálogos sobre seu programa nuclear com França, Alemanha e Reino Unido