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Quebra de oleoduto pode ter contaminado rio nos EUA

Segundo a ExxonMobil, proprietária do duto, até 160 mil litros de petróleo foram derramados

Oleoduto em Yellowstone: segundo a Exxon, vazamento não representa ameaças à saúde (Bill Pugliano/Getty Images/AFP)

Oleoduto em Yellowstone: segundo a Exxon, vazamento não representa ameaças à saúde (Bill Pugliano/Getty Images/AFP)

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Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2011 às 18h31.

Washington - Até 160.000 litros de petróleo foram derramados no rio Yellowstone, em Montana, noroeste de Estados Unidos, devido à ruptura de um oleoduto da gigante petroleira ExxonMobil.

A empresa informou na segunda-feira à noite, em comunicado, que "mais de 280" pessoas foram mobilizadas para limpar o rio e seus arredores, mas seus esforços foram frustrados pelo aumento do nível da água.

Segundo o gigante americano do petróleo, entre 750 e 1.000 barris de petróleo foram derramados no rio após a ruptura do oleoduto, que ocorreu na sexta-feira por motivo desconhecido.

O petróleo foi esparramado no rio que nasce no Parque Nacional de Yellowstone, o maior parque natural do mundo e também o mais antigo dos Estados Unidos, sendo que o rio é por si só um grande ponto turístico do país.

Para limpar o petróleo, a ExxonMobil está utilizando coberturas absorventes e caminhões de bombeamento. A companhia tem realizado voos cotidianos sobre a zona para vigiar a evolução da maré negra e efetua um controle contínuo da qualidade do ar.

A ExxonMobil afirma que o vazamento de petróleo não significa uma ameaça para a saúde pública, mas a companhia ainda não divulgou nenhuma análise das amostras de água.

A ExxonMobil assegura que não possui informações a respeito de um eventual impacto sobre a vida selvagem e indicou que os ornitólogos da organização Internacional Bird Rescue já chegaram ao lugar.

A companhia pediu desculpas aos habitantes da região e assegurou que respeitou todas as regras. Ainda segundo a empresa, o oleoduto danificado havia recebido uma inspeção em dezembro de 2010.

Uma maré negra, a maior da história dos Estados Unidos, afetou em 2010 o Golfo do México, depois da explosão de uma plataforma operada pelo grupo britânico BP.

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