"Moss Table", dos designers Alex Driver e Peralta Carlos (Divulgação)
Vanessa Barbosa
Publicado em 30 de abril de 2012 às 10h35.
Última atualização em 18 de outubro de 2016 às 11h39.
São Paulo – A ideia que parece ter saído de um filme de ficção científica é parte de um produto-conceito inovador chamado “Moss Table”, ou Mesa Musgo, em tradução livre. Em exposição no Salão de Design de Milão, o projeto baseia-se na biotecnologia fotovoltaica (BPV, na sigla em inglês) que aproveita o excedente de energia gerada no processo de conversão natural da luz realizado pelas plantas - a fotossíntese - para gerar energia.
A base da mesa, onde ficam potinhos de musgos, conta com uma variedade de dispositivos BPV que captam a energia desperdiçada na fotossíntese e geram energia suficiente para abastecer um pequeno relógio digital. De acordo com os designers Alex Driver e Peralta Carlos, a mesa produz 520 Joules de eletricidade por dia – o que representa a energia consumida em apenas 20 segundos por um laptop. No entanto, ressaltam os designers, o intrigante nesta tecnologia não é o que ela pode fazer atualmente, mas o que ela promete para o futuro.