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Quase 30% das offshores da Mossack foram criadas na China

A criação de empresas em paraísos fiscais não é ilegal em si, mas em muitos casos estas servem para ocultar o patrimônio das autoridades fiscais


	Mossack Fonseca: a criação de empresas em paraísos fiscais não é ilegal em si, mas em muitos casos estas servem para ocultar o patrimônio das autoridades fiscais
 (Rodrigo Arangua / AFP)

Mossack Fonseca: a criação de empresas em paraísos fiscais não é ilegal em si, mas em muitos casos estas servem para ocultar o patrimônio das autoridades fiscais (Rodrigo Arangua / AFP)

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Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2016 às 08h29.

Quase 30% das atividades do escritório de advocacia panamenho Mossack Fonseca, no centro do escândalo 'Panama Papers', passava pelas unidades da empresa em Hong Kong e na China, informou o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ).

Os números indicam que 29% das offshores ativas criadas pela firma (16.300) foram tramitadas por meio dos escritórios da Mossack Fonseca em Hong Kong e China, segundo o ICIJ.

De acordo com a investigação dos 11,5 milhões de documentos que vazaram, os parentes de pelo menos oito integrantes ou ex-integrantes do Comitê Permanente do Politburo, a instância mais importante do Partido Comunista, estiveram envolvidos com empresas 'offshore'.

A criação de empresas em paraísos fiscais não é ilegal em si, mas em muitos casos estas servem para ocultar o patrimônio das autoridades fiscais ou para lavar dinheiro do tráfico de drogas.

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