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Quase 200 civis e insurgentes morrem em massacre na Nigéria

Número de mortos em um ataque realizado pela seita islamita Boko Haram na Nigéria terminou em 98 civis e 100 insurgentes mortos


	Armas confiscadas do grupo Boko Haram: criminosos chegaram armados com pistolas, granadas e bombas
 (REUTERS)

Armas confiscadas do grupo Boko Haram: criminosos chegaram armados com pistolas, granadas e bombas (REUTERS)

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Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2014 às 13h18.

Lagos - O número de mortos em um ataque realizado pela seita islamita Boko Haram na quarta-feira na cidade de Bama, no nordeste da Nigéria, terminou em 98 civis e 100 insurgentes mortos, informou nesta sexta-feira a imprensa local.

No ataque à cidade do Estado de Borno 47 pessoas foram mortas pelos rebeldes, segundo as primeiras informações.

Por fim, o número de vítimas chegou a 98 pessoas, enquanto 100 rebeldes morreram na resposta militar do exército nigeriano, segundo fontes da equipe de socorro que atendeu as vítimas do ataque em Bama.

"Descobrimos alguns corpos nas florestas e dentro das casas" de Bama, que ficou sitiada das 4h15 às 12h locais (0h15 às 8h de Brasília), disse Akura Satomi, membro da equipe que participou dos trabalhos de resgate após os ataques.

Os criminosos chegaram ao município armados com pistolas, granadas e bombas.

Nos ataques, o grupo também matou um chefe de distrito de Goniri Ward, Alhaji Shehu Baa Terab, e destruiu mais de 500 prédios, incluindo o palácio do emir de Bama, Alhaji Kyari Ibn O-Kanemi.

O massacre de quarta-feira foi o último de uma série de ações da seita em Bama e em cidades vizinhas.

O presidente do governo local, Baba Shehu Gulumba, disse que cerca de 500 pessoas morreram em ataques desde o início de 2014 em várias regiões.

"Os últimos ataques foram os mais prejudiciais", afirmou.

Embora o governo federal nigeriano tenha declarado estado de emergência e enviado tropas a Borno e aos estados de Adamawa e Yobe, a seita islâmica continua fazendo ataques mortais que deixaram centenas de mortos.

O Boko Haram, cujo nome significa "educação não islâmica é pecado", luta para impor a "sharia" (ou lei islâmica) na Nigéria, de maioria muçulmana no norte e predominantemente cristã no sul.

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