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Quase 10 mil sírios entraram na Turquia na última semana

A imprensa turca disse que os refugiados se alojam com parentes ou amigos que já residem na Turquia


	Refugiados sírios: segundo os últimos números da Afad, organismo que administra 20 campos de refugiados nas províncias turcas, existem agora 200.000 cidadãos sírios vivendo nestes locais
 (Zohra Bensemra/Files/Reuters)

Refugiados sírios: segundo os últimos números da Afad, organismo que administra 20 campos de refugiados nas províncias turcas, existem agora 200.000 cidadãos sírios vivendo nestes locais (Zohra Bensemra/Files/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2013 às 15h27.

Istambul - Durante a última semana, entraram na Turquia aproximadamente 9.400 refugiados sírios, o que parece ser um reflexo do aumento da tensão no conflito no país árabe e de uma iminente intervenção internacional, informou nesta segunda-feira a imprensa turca.

O medo dos combates e a ataques com armas químicas fez com que vários sírios atravessassem a fronteira com o país vizinho na cidade de Reyhanli, na província de Hatay, segundo a agência privada turca "Cihan".

Os refugiados se alojam com parentes ou amigos que já residem na Turquia, disse a agência, sem esclarecer as fontes desta informação.

Segundo os últimos números da Afad, organismo que administra 20 campos de refugiados nas províncias turcas, existem agora 200.000 cidadãos sírios vivendo nestes locais, 15 deles formados por tendas de campanha e cinco de casas pré-fabricadas.

Mas se estima que talvez até 300.000 sírios vivam em apartamentos alugados ou com amigos, sobretudo na província de Hatay.

Na cidade de Antioquia, existem bairros inteiros com uma população majoritariamente síria, como comprovou a Agência Efe.

A recente onda de migração representa uma mudança em relação aos os últimos meses, quando a Turquia restringiu sua política de porta abertas e disse aos refugiados que os acampamentos estavam lotados.

Desde outubro de 2012, a Afad distribui ajuda humanitária nos chamados "pontos zero" da fronteira, em uma tentativa de reduzir a afluência de refugiados em direção à Turquia.

Mas diante do temor de um ataque ou aumento do conflito, é previsível que grande parte das famílias nestas áreas procurem se situar a salvo dentro da Turquia. 

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