Mundo

Quarta maior financeira do Japão pede concordata

A empresa, que tem 433,61 bilhões de ienes em dívidas, é a 1ª do setor desde que este passou a operar sob regulamentação mais rígida

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.

Tóquio - A Takefuji Corp., a quarta maior empresa não-bancária de crédito ao consumidor do Japão, pediu concordata nesta terça-feira. A empresa, que tem 433,61 bilhões de ienes em dívidas, é a primeira do setor desde que este passou a operar sob uma regulamentação mais rígida, em 2006.

A regulamentação foi adotada depois de o Supremo Tribunal japonês decidir que as empresas do setor estavam cobrando juros excessivos dos consumidores.

Depois da regulamentação, companhias estrangeiras que operavam no setor deixaram o Japão, entre elas as norte-americanas General Electric e Citigroup.

O presidente da Takefuji, Akira Kiyokawa, e o vice-presidente executivo, Taketeru Takei (membro da família fundadora da empresa), assumiram responsabilidade pelas dificuldades enfrentadas pela companhia e renunciaram. O ex-diretor Junichi Yoshida assumiu a presidência.

Em entrevista coletiva nesta terça-feira, Yoshida disse que a empresa tentou vender ativos, mas, com as crescentes demandas judiciais de devolução de pagamentos de juros pelos tomadores, que poderão chegar a 1 trilhão de ienes, a empresa decidiu pedir concordata antes do vencimento, m 2011, de seus bônus corporativos, estimados em 92,6 bilhões de ienes no fim de agosto.

A Takefuji também informou que suas ações já não serão negociadas na Bolsa de Tóquio nesta quarta-feira.

As atenções agora voltam-se para as três maiores companhias do setor, a Acom, ligada ao banco Mitsubishi UFJ Financial Group, a Promise, ligada ao Sumitomo Mitsui Financial Group, e a Aiful, que não é ligada a nenhum banco é considerada mais vulnerável. As informações são da Dow Jones.

Leia mais sobre Japão

Siga as últimas notícias de Economia no Twitter

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCrises em empresasFalênciasJapãoPaíses ricos

Mais de Mundo

Mais de R$ 4,3 mil por pessoa: Margem Equatorial já aumenta pib per capita do Suriname

Nicarágua multará e fechará empresas que aplicarem sanções internacionais

Conselho da Europa pede que países adotem noção de consentimento nas definições de estupro

Tesla reduz preços e desafia montadoras no mercado automotivo chinês