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Quarenta países garantem participação na Expo de Astana 2017

O tema da Expo cazaque é a "Energia do Futuro", algo que se reflete em que todos os prédios do complexo serão alimentados pela luz do sol


	Energia renovável: os 13 convênios foram assinados durante a reunião preparatória da Expo realizada nestes dias em Astana
 (Thinkstock)

Energia renovável: os 13 convênios foram assinados durante a reunião preparatória da Expo realizada nestes dias em Astana (Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2016 às 09h44.

Astana - Quarenta países garantiram sua participação na Expo 2017 de Astana, depois que dez nações assinaram nesta quinta-feira convênios com a organização da exposição, com a qual o Cazaquistão quer mostrar ao mundo os espetaculares avanços que conseguiu nas duas últimas décadas.

Hungria, Mônaco e Vietnã, entre outros, se somaram hoje à Rússia e China, que assinaram seus convênios ontem, e a outros 27 países que já tinham acertado sua participação na reunião, que começará em junho do ano que vem em um complexo futurista que está sendo construído em uma superfície de 174 hectares.

Os 13 convênios foram assinados durante a reunião preparatória da Expo realizada nestes dias em Astana e da qual participaram representantes de mais de cem países convidados à exposição, entre eles Espanha, Cuba, Bolívia e Honduras.

Além dos 40 países que garantiram sua participação com a assinatura dos convênios, outros 35 confirmaram sua presença à Expo, enquanto outros 30, entre eles Espanha, esperam se somar ao projeto nos próximos meses.

"O Cazaquistão é um dos países mais atraentes que há atualmente no mundo, não só do ponto de vista de seu desenvolvimento, mas também por sua natureza, sua gente", disse o secretário-geral do Birô Internacional de Exposições, o espanhol Vicente Loscertales.

"Tentaremos atrair o maior número de países apesar da crise econômica que muitos deles atravessam. Não colocamos limites. Se um país quer atrair investimentos, participar de eventos como este é racional, porque permite criar e melhorar relações com os demais países", acrescentou.

O país centro-asiático - o nono maior do mundo em extensão territorial e muito rico em recursos naturais, incluindo alguns dos mais raros no planeta, como o urânio - "teve um grande sucesso em seu desenvolvimento nos últimos anos", reconheceu Loscertales.

"Tudo isto faz com que muitos países, inclusive aqueles muito desenvolvidos que são criadores das tecnologias de última geração, considerem esta Expo como uma plataforma para poder aumentar seu comércio com o Cazaquistão", destacou.

O tema da Expo cazaque é a "Energia do Futuro", algo que se reflete em que todos os prédios do complexo serão alimentados pela luz do sol.

"É preciso destacar que esta Expo será amparada por um país que emprega recursos energéticos tradicionais, por isso que esta exposição pode realmente representar uma mudança para um Estado dependente do carvão, que representa cerca de 80% em sua geração de energia", finalizou Loscertales.

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