Mundo

Pyongyang substituiu guardas de fronteira após fuga, diz Seul

A mudança de pessoal seria uma resposta ao fracasso dos esquemas existentes para evitar a deserção do militar

Coreia: o desertor tentou atravessar para a Coreia do Sul enquanto soldados norte-coreanos disparavam contra ele (Kim Hong-Ji/File Photo/Reuters)

Coreia: o desertor tentou atravessar para a Coreia do Sul enquanto soldados norte-coreanos disparavam contra ele (Kim Hong-Ji/File Photo/Reuters)

E

EFE

Publicado em 23 de novembro de 2017 às 09h14.

Seul - A Coreia do Norte parece ter substituído seus guardas de fronteira após a deserção para a Coreia do Sul - através da Área de Segurança Conjunta (JSA, na sigla em inglês) - de um soldado que sobreviveu aos tiros disparados por seus companheiros, segundo informou uma fonte do Serviço Nacional de Inteligência sul-coreana à agência "Yonhap".

"Diante desta situação, os comandantes e oficiais de alta patente responsáveis pelas unidades militares correspondentes (a cargo da segurança fronteiriça) poderiam ter sido punidos", acrescentou a Inteligência sul-coreana.

A mudança de pessoal seria uma resposta ao fracasso dos esquemas existentes para evitar a deserção do militar, da mesma forma que o aparente fechamento da chamada "Ponte das 72 horas", que o soldado atravessou dirigindo um veículo 4x4.

Segundo o vídeo de câmeras de vigilância divulgado ontem pelo Comando das Nações Unidas, que controla a faixa sul da zona desmilitarizada que divide os dois países, o desertor tentou atravessar para a Coreia do Sul a bordo do veículo.

No entanto, este ficou preso a poucos metros da linha de demarcação militar que divide em duas a JSA e o homem teve que atravessá-la correndo, enquanto quatro soldados norte-coreanos atiravam nele à queima-roupa.

Acompanhe tudo sobre:Coreia do NorteCoreia do Sul

Mais de Mundo

'É engraçado que Biden não perdoou a si mesmo', diz Trump

Mais de 300 migrantes são detidos em 1º dia de operações sob mandato de Trump

Migrantes optam por pedir refúgio ao México após medidas drásticas de Trump

Guerra ou acordo comercial? Gestos de Trump indicam espaço para negociar com China, diz especialista