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Pyongyang inaugura sua primeira cafeteria ocidental

O estabelecimento é produto do investimento da companhia austríaca Helmut Sachers Kaffee, foi inaugurada em outubro e está situada dentro de um museu nacional

Existem seis restaurantes de fast-food nas ruas de Pyongyang desde que o líder norte-coreano, Kim Jong-il, permitiu a abertura deste tipo de estabelecimentos em 2009 (AFP)

Existem seis restaurantes de fast-food nas ruas de Pyongyang desde que o líder norte-coreano, Kim Jong-il, permitiu a abertura deste tipo de estabelecimentos em 2009 (AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de dezembro de 2011 às 10h51.

Seul - A Coreia do Norte, país caracterizado por ser um dos mais herméticos do mundo e rejeitar a influência do exterior, conta há dois meses com uma cafeteria de estilo ocidental em sua capital, Pyongyang, informou nesta terça-feira a agência sul-coreana 'Yonhap'.

A cafeteria é produto do investimento da companhia austríaca Helmut Sachers Kaffee, foi inaugurada em outubro e está situada dentro de um museu nacional próximo à emblemática Praça Kim Il-sung, segundo a 'Yonhap'.

A empresa austríaca treinou pessoal norte-coreano para fazer pão e café, a um preço de 2 euros por xícara, um valor normalmente fora do alcance dos norte-coreanos, cujo salário médio mensal fica entre 20 e 40 euros.

Em 2009, a Coreia do Norte abriu seu primeiro restaurante de fast-food, o Samtaeseong. O estabelecimento, que vende hambúrgueres e cerveja, conta com financiamento de uma empresa privada de Cingapura.

Além disso, no início deste ano o Governo da Coreia do Norte e uma empresa europeia inauguraram um restaurante de luxo com instalações de lazer em Pyongyang, segundo a 'Yonhap'.

A agência indicou que existem seis restaurantes de fast-food nas ruas de Pyongyang desde que o líder norte-coreano, Kim Jong-il, permitiu a abertura deste tipo de estabelecimentos durante uma visita a um parque de atrações da capital no final de 2009.

Apesar disso, a Coreia do Norte, país que sofre uma crise econômica crônica e depende da ajuda internacional para alimentar sua população, segue reprimindo as influências do exterior por temer que possa se tornar uma ameaça para o regime totalitário de Kim Jong-il. 

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