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Pyongyang acusa Seul de arruinar programas humanitários

Coreia do Norte declarou que, com essa ação, o Sul encabeçou a "provocação" que levou à troca de tiros nesta terça-feira (23/11)

Ajuda humanitária à ilha de Yeonpyeong, na Coreia do Sul, atacada pelos vizinhos do Norte (Chung Sung-Jun/Getty Images)

Ajuda humanitária à ilha de Yeonpyeong, na Coreia do Sul, atacada pelos vizinhos do Norte (Chung Sung-Jun/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2010 às 07h36.

Seul - A Coreia do Norte acusou nesta quarta-feira a Coreia do Sul de arruinar as reuniões das famílias separadas pela Guerra da Coreia (1950-53) e afirmou que Seul encabeçou a "provocação" que culminou na troca de tiros desta terça-feira em uma ilha sul-coreana.

Segundo informou a agência oficial norte-coreana "KCNA", a Cruz Vermelha da Coreia do Norte acusou Seul de "arruinar programas humanitários", incluindo os reencontros das famílias.

A Coreia do Sul suspendeu as conversas previstas para esta quinta-feira sobre as próximas reuniões das famílias separadas pela guerra, em decorrência do ataque norte-coreano à ilha de Yeonpyeong, no Mar Amarelo (Mar Ocidental), que causou a morte de dois militares e dois civis e deixou 18 feridos.

O Governo de Seul também decidiu nesta quarta-feira cancelar o envio da ajuda humanitária prometida a Coreia do Norte para atenuar os efeitos das inundações que assolaram o país em agosto.

Enquanto isso, os norte-coreanos voltaram a acusar Seul de "provocação militar", como já haviam feito nesta quinta-feira depois da troca de tiros na ilha, cujo início atribuem a Seul.

Entre 30 de outubro e 5 de novembro deste ano, foram reunidas centenas de famílias da Coreia do Norte e Coreia do Sul que não se viam há décadas. Cerca de 80 mil sul-coreanos, a maioria de idade avançada, esperavam participar dos próximos encontros.

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