Mundo

Putin propõe ao G20 abordar crise na Síria durante cúpula

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, propôs aos líderes do G20 abordar a situação na Síria, assunto que não estava previsto


	O presidente russo, Vladimir Putin: Rússia e China se opõem categoricamente a uma ação militar contra a Síria
 (Alexei Druzhinin/RIA Novosti/Kremlin/Reuters)

O presidente russo, Vladimir Putin: Rússia e China se opõem categoricamente a uma ação militar contra a Síria (Alexei Druzhinin/RIA Novosti/Kremlin/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2013 às 13h27.

São Petersburgo - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, propôs nesta quinta-feira aos líderes do G20 abordar durante o jantar oficial da cúpula do grupo a situação na Síria, assunto que não estava previsto na agenda inicial do encontro.

"Vários dos participantes me pediram a possibilidade de discutir outros temas muito importantes e graves de política internacional que não figuravam em um primeiro momento em nosso plano, em particular, a situação na Síria", disse o presidente.

O chefe do Kremlin sugeriu abordar o assunto durante o jantar que será realizado após a sessão plenária para não alterar a agenda das reuniões, que acontecem no Palácio de Constantino, na cidade de Strelna, nos arredores de São Petersburgo

Rússia e China se opõem categoricamente a uma ação militar contra a Síria que não conte com o beneplácito do Conselho de Segurança da ONU e consideram que o Congresso americano não tem poder para autorizar um ataque contra Damasco.

Putin advertiu que qualquer ataque que não conte com o sinal verde da ONU será considerado uma agressão, enquanto a chancelaria chinesa afirmou hoje que a guerra não é a solução para a crise síria.

Por sua parte, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, tentará obter em São Petersburgo apoio internacional para lançar um ataque "limitado" contra a Síria, em represália pelo suposto uso de armas químicas por parte do regime de Bashar al Assad contra a população civil.

Obama tenta ampliar uma coalizão que por enquanto só tem o apoio da França, Turquia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Kuwait e Dinamarca.

Acompanhe tudo sobre:PersonalidadesPolíticosPaíses ricosÁsiaEstados Unidos (EUA)EuropaSíriaG20RússiaCrise políticaBarack ObamaBashar al-AssadVladimir Putin

Mais de Mundo

EUA acusa Cuba de enviar 5 mil soldados para reforçar tropas russas na Ucrânia, diz Reuters

Marchas em apoio aos palestinos reúnem centenas de milhares de pessoas na Europa

Ato de campanha de Milei provoca incidentes com detidos na Argentina

Ataque russo a estação de trem na Ucrânia deixa ao menos um morto e 30 feridos