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Putin, Poroshenko, Hollande e Merkel se reunirão em Paris

O acordo foi alcançado na noite de ontem em uma conversa telefônica entre os quatro líderes, na qual analisaram a situação no leste da Ucrânia


	Militares ucranianos em veículo blindado: líderes expressaram sua satisfação pela "manutenção do cessar-fogo no leste da Ucrânia", acrescentou o Kremlin no comunicado
 (REUTERS/Gleb Garanich)

Militares ucranianos em veículo blindado: líderes expressaram sua satisfação pela "manutenção do cessar-fogo no leste da Ucrânia", acrescentou o Kremlin no comunicado (REUTERS/Gleb Garanich)

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Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2015 às 09h41.

Moscou - Os presidentes de Rússia, Vladimir Putin; Ucrânia, Petro Poroshenko; França, François Hollande, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, se reunirão em Paris no próximo dia 2 de outubro, informou o Kremlin nesta quinta-feira.

O acordo foi alcançado na noite de ontem em uma conversa telefônica entre os quatro líderes, na qual analisaram a situação no leste da Ucrânia e o andamento do cumprimento dos Acordos de Minsk, segundo uma nota divulgada pela presidência da Rússia.

Os líderes expressaram sua satisfação pela "manutenção do cessar-fogo no leste da Ucrânia", acrescentou o Kremlin no comunicado.

A presidência russa destacou que a retirada dos morteiros de calibre inferior a 120mm e das peças de artilharia de até 100mm da linha de separação de forças ajudaria a diminuir a tensão e a criar condições para a recuperação econômica das regiões afetadas pelo conflito.

De acordo com a nota, o presidente russo voltou a insistir na necessidade de que haja um "diálogo direto" entre as autoridades de Kiev e os representantes dos rebeldes das regiões do leste ucraniano.

Os líderes concordaram que o Quarteto de Normandia (Rússia, Ucrânia, França e Alemanha) deverá seguir com seus trabalhos, que incluem, além da cúpula de Paris, uma reunião de seus ministros de Relações Exteriores, que será realizada em Berlim no próximo sábado.

Além da situação na região do conflito, que segundo os últimos dados da ONU deixou cerca de 8 mil mortos, os quatro líderes trataram de assuntos relativos ao fornecimento de gás russo para a Ucrânia.

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