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Putin parabeniza Maduro por vitória na aliada Venezuela

Presidente russo disse que espera que boas relações continuem com o país onde Moscou tem altos investimentos na indústria do petróleo


	Hugo Chávez e Vladimir Putin em Moscou, em 26 de novembro de 2004:  laços entre Moscou e Caracas floresceram sob o comando Chávez
 (AFP / Yuri Kadobnov)

Hugo Chávez e Vladimir Putin em Moscou, em 26 de novembro de 2004:  laços entre Moscou e Caracas floresceram sob o comando Chávez (AFP / Yuri Kadobnov)

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Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2013 às 08h38.

Moscou - O presidente russo, Vladimir Putin, felicitou Nicolás Maduro, nesta segunda-feira, pela vitória na eleição presidencial da Venezuela, dizendo que espera que as boas relações continuem com o país onde Moscou tem altos investimentos na indústria do petróleo.

Os laços entre Moscou e Caracas floresceram sob o comando de Hugo Chávez, o líder socialista venezuelano que morreu no mês passado, de câncer. Maduro foi o sucessor escolhido por Chávez, e autoridades russas esperavam uma vitória do candidato governista para proteger seus negócios de energia e armas na Venezuela.

"Putin expressou confiança de que, sob a liderança de Maduro, a Venezuela vai reforçar suas relações de parceria estratégica com a Rússia", disse o Kremlin após a votação de domingo.

A Rússia tem investimentos de bilhões de dólares em projetos de petróleo na Venezuela e concedeu empréstimos a Caracas para a compra de armas russas.

Igor Sechin, aliado de Putin que é o chefe da Rosneft, maior produtora de petróleo da Rússia, tem viajado frequentemente a Caracas para discutir acordos de petróleo e vendas de armas na Venezuela.

Apenas algumas semanas antes da reeleição de Chávez em outubro passado, Sechin vestiu um camiseta de Chávez para posar ao lado de trabalhadores. Sechin também chefiou a delegação da Rússia para o funeral de Chávez, no mês passado.

A Rússia está à procura de novos projetos de petróleo e gás no mundo, uma vez que a revolução do gás de xisto nos EUA colocou pressão sobre suas receitas de exportação de energia, e está à procura de novos mercados de armas após perder alguns contratos no Oriente Médio desde os levantes da Primavera Árabe, em 2011.

O adversário de Maduro na eleição de domingo, Henrique Capriles, disse que não reconhece o resultado oficial que deu uma vitória apertada ao herdeiro de Chávez, e exigiu uma recontagem.

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