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Putin ordena medidas de resposta às sanções do Ocidente

O presidente russo Vladimir Putin ordenou que governo prepare medidas de resposta às sanções contra a Rússia aprovadas por alguns países


	Vladimir Putin: "instrumentos políticos de pressão à economia são inaceitáveis"
 (Getty Images)

Vladimir Putin: "instrumentos políticos de pressão à economia são inaceitáveis" (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2014 às 13h08.

Moscou - O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou nesta terça-feira que seu governo "prepare medidas de resposta" às sanções contra a Rússia aprovadas por alguns países, entre eles EUA, e a UE, pelo apoio de Moscou aos separatistas pró-Rússia que atuam no leste da Ucrânia.

"Já dei essa ordem hoje", disse o líder do Kremlin, que afirmou que "os instrumentos políticos de pressão à economia são inaceitáveis, contradizem todas as normas e regras".

Putin assegurou que espera que o governo cumpra com seu mandato o mais breve possível, mas advertiu que a resposta russa às sanções deve levar em conta os interesses das empresas e dos consumidores russos.

"É preciso fazer isso com extrema cautela, para apoiar os produtores nacionais mas sem prejudicar os consumidores", ressaltou o presidente russo, que lembrou que o Executivo russo "já propôs uma série de medidas de resposta às chamadas sanções de alguns países".

Putin insinuou que a resposta de seu país às sanções do Ocidente permitirá voltar ao equilíbrio competitivo entre as empresas russas e as do resto do mundo, algo que segundo o líder russo responde aos interesses da segurança nacional da Rússia e às regras da Organização Mundial do Comércio.

Os Estados Unidos e a União Europeia acordaram há uma semana sanções econômicas à Rússia por não fazer o suficiente para diminuir a tensão na crise ucraniana e pelo derrubamento com um míssil de um avião de Malaysia Airlines por parte de rebeldes pró-Rússia no leste da Ucrânia.

As sanções, que se dirigem contra os bancos públicos russos, o setor da defesa e também o petroleiro, já obrigaram o governo russo a replanejar sua estratégia econômica e orçamentária para este e o próximo ano.

*Atualizada às 13h07 do dia 05/08/2014

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