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Putin oferece bola de futebol a Trump, que elogia Copa

Em Helsinque, os dois líderes falaram em coletiva de imprensa sobre as acusações de interferência russa na última eleição presidencial americana

Putin e Trump: "Agora a bola está no seu campo", declarou o presidente russo, provocando o riso do líder dos EUA (Sputnik/Alexei Nikolsky/Kremlin/Reuters)

Putin e Trump: "Agora a bola está no seu campo", declarou o presidente russo, provocando o riso do líder dos EUA (Sputnik/Alexei Nikolsky/Kremlin/Reuters)

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AFP

Publicado em 16 de julho de 2018 às 15h45.

Vladimir Putin ofereceu uma bola de futebol a Donald Trump, nesta segunda-feira, em Helsinki, ao final do encontro em que o inquilino da Casa Branca elogiou a organização da Copa do Mundo-2018.

Após várias horas de reunião entre o bilionário tempestuoso e o ex-agente da KGB, o presidente russo entregou uma bola oficial da Copa do Mundo vencida pela França no domingo (4-2) sobre a Croácia.

"Agora a bola está no seu campo", declarou Putin, provocando o riso de Trump, que prometeu dar o presente ao seu filho Barron, de 12 anos, e que lembrou que os Estados Unidos vão organizar o Mundial-2026.

Os dois homens, que se apresentaram para uma coletiva de imprensa conjunta em grande parte dedicada às acusações de interferência russa na última eleição presidencial americana, pareceram relaxados.

Fã de golfe, proprietário de campos na Escócia e nos Estados Unidos, Trump não perdeu a oportunidade de elogiar o sucesso do Mundial, "um dos melhores da história", segundo ele.

"Sua seleção também se saiu muito bem", observou logo após o aperto de mãos no início da tarde. A Rússia foi eliminada nas quartas de final pela Croácia.

O presidente russo indicou no domingo estar "orgulhoso" por ter conseguido "em todos os seus aspectos" a organização da Copa de 2018.

O evento esportivo foi, no entanto, boicotado por por vários países europeus após o envenenamento no Reino Unido do ex-espião Serguei Skripal e sua filha.

Em Washington, o presente de Putin não agradou a todos. "Se fosse comigo, verificaria se não há um microfone escondido na bola", indicou a senadora republicana Lindsey Graham no Twitter.

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