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Putin inaugura gasoduto que fornecerá gás à península da Crimeia

Segundo o líder russo, "esta é outra importante decisão para o desenvolvimento da Crimeia e seu futuro"

Cerimônia: a extensão do gasoduto é de 358,7 quilômetros (Sputnik/Alexei Druzhinin/Kremlin/Reuters)

Cerimônia: a extensão do gasoduto é de 358,7 quilômetros (Sputnik/Alexei Druzhinin/Kremlin/Reuters)

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EFE

Publicado em 27 de dezembro de 2016 às 13h51.

Moscou - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, inaugurou nesta terça-feira, por videoconferência, um gasoduto que ligará a Crimeia ao sistema de gasodutos do país e que permitirá aos habitantes desta península receber gás de maneira ininterrupta.

"Esta é outra importante decisão para o desenvolvimento da Crimeia e seu futuro", disse o chefe do Estado na cerimônia na qual anunciou que entre 2017 e 2018 serão construídas na península duas centrais elétricas que atenderão todas as suas necessidades deste tipo de energia.

Putin acrescentou que nos próximos quatro anos serão construídos na Crimeia 70 quilômetros de gasodutos maiores, 2.500 quilômetros de gasodutos menores, rurais, e oito estações compressoras.

"Junto com as autoridades regionais e federais, faremos todo o possível para que o gás chegue o mais rápido possível a cada consumidor", ressaltou Putin.

A extensão do gasoduto é de 358,7 quilômetros e inclui a passagem de dois dutos através do lago Tuzla e o estreito de Kerch, assim como uma extensão de 27,3 quilômetros até a cidade de Simferopol.

No dia 18 de março de 2014, em cerimônia oficial no Kremlin, Putin assinou um tratado com os dirigentes separatistas da Crimeia e o porto de Sebastopol, que fica na península, uma decisão que foi condenada unanimemente pelo Ocidente e que valeu à Rússia a aplicação de sanções.

A Ucrânia não abriu mão de recuperar a Crimeia, que considera um território ocupado pela Rússia, que alega por sua vez que os crimeanos optaram majoritariamente por se integrar à Federação Russa através de um questionado referendo.

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