Mundo

Putin e Maduro vão discutir reestruturação da dívida da Venezuela

A Venezuela, abalada por protestos e pelo caos econômico, conta com o apoio da Rússia diante do isolamento cada vez maior no cenário internacional

Maduro e Putin: depois da Rússia, Maduro deve visitar a Bielorrússia e a Turquia (Yuri Kadobnov/Reuters)

Maduro e Putin: depois da Rússia, Maduro deve visitar a Bielorrússia e a Turquia (Yuri Kadobnov/Reuters)

A

AFP

Publicado em 4 de outubro de 2017 às 16h45.

Os presidentes russo e venezuelano, Vladimir Putin e Nicolás Maduro, em visita a Moscou, vão discutir nesta quarta-feira (4) ajuda financeira ao país latino-americano, que atravessa uma grave crise, disse o Kremlin.

A Venezuela, abalada por violentos protestos e pelo caos econômico que causou escassez de comida e medicamentos, conta com o apoio da Rússia diante do isolamento cada vez maior no cenário internacional.

"No que diz respeito às conversas, a reestruturação da dívida, é claro, é um dos objetivos das negociações", disse o porta-voz do presidente, Dmitry Peskov à imprensa nesta quarta.

"Sem dúvidas que esse assunto deve ser discutido seriamente. Esse é o motivo das conversas estarem acontecendo", acrescentou Peskov.

Os dois líderes devem se encontrar depois de participarem de um fórum energético.

Em 2011, a Rússia ofereceu à Venezuela um empréstimo para financiar a compra de armas russas, inclusive tanques e mísseis.

A Venezuela penou para quitar a dívida, que estava em 2,8 bilhões de dólares em 2016.

Moscou parece ter encontrado uma maneira indireta de sustentar o país em crise, estendendo o empréstimo pela gigante petroleira Rosneft.

Depois da Rússia, Maduro deve visitar a Bielorrússia e a Turquia.

Acompanhe tudo sobre:VenezuelaRússiaCrises em empresasNicolás MaduroVladimir PutinDívidas de países

Mais de Mundo

Governo Trump diz que revisará 55 milhões de vistos nos EUA em busca de problemas

Ataque contra helicóptero da Polícia da Colômbia deixa ao menos um morto e dois feridos

Furacão Erin provoca inundações no litoral dos EUA

EUA e Europa buscam opções para encerrar a guerra na Ucrânia