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Putin diz ver potencial para trabalhar com Biden em energia e segurança

Putin praticamente omitiu as muitas disputas que colocaram as relações bilaterais em seu pior momento desde a Guerra Fria, preferindo se concentrar no potencial para consertar pontes

Presidente da Rússia, Vladimir Putin, participa de evento internacional sobre energia em Moscou (Sputnik/Mikhail Metzel/Pool/Reuters)

Presidente da Rússia, Vladimir Putin, participa de evento internacional sobre energia em Moscou (Sputnik/Mikhail Metzel/Pool/Reuters)

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Reuters

Publicado em 13 de outubro de 2021 às 16h26.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta quarta-feira que vê potencial para trabalhar com os Estados Unidos em uma gama de assuntos, do controle de armas à energia, e que estabeleceu um relacionamento de trabalho sólido com o presidente Joe Biden.

Falando em uma conferência de energia assistida por grandes executivos da Exxon Mobil e de outras petroleiras importantes, Putin praticamente omitiu as muitas disputas que colocaram as relações bilaterais em seu pior momento desde a Guerra Fria, preferindo se concentrar no potencial para consertar pontes.

Ele disse que a Rússia está pronta para conversas construtivas sobre o controle de armas e que os dois lados também têm "interesses mútuos objetivos" no confronto do terrorismo e da lavagem de dinheiro, no combate aos paraísos fiscais e na estabilização dos mercados de energia.

"Estes... certamente farão com que, de uma maneira ou outra, nossas relações sejam reparadas, e o establishment político dos EUA parará de especular a respeito das relações EUA-Rússia em detrimento de seus próprios interesses e daqueles de suas empresas", acrescentou Putin em referência às sanções norte-americanas, que ele disse terem levado a Exxon Mobil a abandonar contratos lucrativos na Rússia.

Ele disse que as relações com Biden e seu governo são estáveis e construtivas.

Nesta semana, Biden enviou a subsecretária de Estado Victoria Nuland, uma especialista em Rússia, a Moscou para conversas que não renderam avanços significativos em uma crise a respeito do tamanho e do funcionamento das embaixadas dos dois países nas respectivas capitais.

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