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Putin descarta acender pira olímpica dos Jogos de Inverno

"Eu não sou um representante dos esportes de inverno. Sou simplesmente um torcedor", afirmou o presidente russo, que é fã declarado de judô e esqui alpino


	Vladimir Putin: "Nós temos atletas extraordinários que são conhecidos no mundo todo. Eu não me intrometo no processo de seleção", disse o presidente (Getty Images)

Vladimir Putin: "Nós temos atletas extraordinários que são conhecidos no mundo todo. Eu não me intrometo no processo de seleção", disse o presidente (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2014 às 14h45.

Moscou - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, garantiu nesta terça-feira que não será ele quem acenderá na próxima sexta-feira a pira olímpica na cerimônia de abertura dos Jogos de Inverno de Sochi.

"Eu não sou um representante dos esportes de inverno. Sou simplesmente um torcedor", afirmou Putin, fã declarado de judô e esqui alpino, que hoje e amanhã inspecionará os preparativos para a cerimônia.

"Nós temos atletas extraordinários que são conhecidos no mundo todo. Eu não me intrometo no processo de seleção", acrescentou o presidente.

Como é tradição, a identidade do último participante do revezamento da tocha olímpica será mantida em absoluto sigilo até que chegue sua vez de carregar a chama no estádio Fisht.

Desde que Putin deu o tiro de largada do revezamento ai acender a chama olímpica, na Praça Vermelha, em 6 de outubro de 2013, a tocha percorreu dezenas de milhares de quilômetros.

Entre outras façanhas, a tocha viajou para o espaço, embora sem a chama olímpica, já que fogo é algo proibido na Estação Espacial Internacional, ao Polo Norte e ao lago Baikal, o mais profundo do planeta.

Esse é o revezamento mais longo da história dos Jogos de Inverno, já que já que em seu percurso terá percorrido mais de 65 mil quilômetros, passando pelas mãos de 14 mil revezadores e através de 130 cidades das 83 entidades federadas que compõem o país euroasiático.

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