Mundo

Putin defende medidas rígidas para superar coronavírus em menos de 3 meses

Autoridades russas já anunciaram o fechamento do comércio e os todos os voos internacionais serão suspensos a partir desta sexta

Coronavirus: a Rússia tem 840 casos da doença confirmados (Mikhail Svetlov/Getty Images)

Coronavirus: a Rússia tem 840 casos da doença confirmados (Mikhail Svetlov/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 26 de março de 2020 às 13h03.

O presidente russo, Vladimir Putin, disse nesta quinta-feira que a Rússia pode derrotar o coronavírus em menos de três meses se impuser medidas rígidas rapidamente, e autoridades do país suspenderam todos os voos convencionais e fretados de e para o país a partir de sexta-feira.

As autoridades da Rússia disseram que fecharão todas as lojas, com exceção dos comércios de alimento e das farmácias, a partir deste final de semana, depois que o país relatou seu maior aumento diário de casos de coronavírus até o momento, alcançando uma contagem oficial de 840.

Esta cifra continua muito inferior à de muitos países europeus, mas o prefeito de Moscou disse a Putin na terça-feira que a escala real do problema na capital ultrapassa muito os números oficiais.

Em um pronunciamento televisionado à nação na quarta-feira, Putin apresentou novas medidas para frear a transmissão do vírus, declarando que a semana que vem não será uma semana de trabalho para muitos russos e exortando as pessoas a ficarem em casa.

Ele debateu as medidas em uma reunião televisionada com empreendedores nesta quinta-feira.

"Estas são medidas forçadas, são temporárias e forçadas. Mas serão mais curtas quanto mais eficientes forem, e francamente, quanto mais duras forem. Depois este período será reduzido", disse Putin nos comentários televisionados.

Acompanhe tudo sobre:CoronavírusRússiaVladimir Putin

Mais de Mundo

Trump diz que taxará produtos do México e Canadá assim que assumir a presidência

Mais de R$ 4,3 mil por pessoa: Margem Equatorial já aumenta pib per capita do Suriname

Nicarágua multará e fechará empresas que aplicarem sanções internacionais

Conselho da Europa pede que países adotem noção de consentimento nas definições de estupro