Mundo

Putin: Brics não têm papel a desempenhar na crise da Zona Euro

Líder russo considera que atual resolução da crise na região é mais política que econômica

Putin afirmou que os Brics não têm o que fazer para ajudar a Zona Euro (Alexey Druzhinin/AFP)

Putin afirmou que os Brics não têm o que fazer para ajudar a Zona Euro (Alexey Druzhinin/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2011 às 18h38.

Moscou - O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, afirmou nesta terça-feira que os Brics (Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul) não têm papel algum a desempenhar na resolução da crise da dívida na Zona Euro.

"Há evidentemente problemas de dívida provenientes de um laxismo em matéria de disciplina financeira, mas hoje é mais um problema político do que financeiro", declarou Putin durante uma visita à China, segundo informações publicadas pelo site do governo russo.

"Em relação a isso, não acho que os países dos Brics tenham algum papel a desempenhar neste caso", acrescentou.

"As principais potências europeias têm os recursos para solucionar esses problemas", considerou Putin.

Em setembro, os Brics se disseram "preparados para estudar, se necessário, um apoio via FMI ou outras instituições financeiras internacionais para enfrentar os desafios atuais à estabilidade financeira mundial, em função das circunstâncias próprias de cada país".

Mas os representantes dos grandes países emergentes ainda não estabeleceram de que forma organizarão esse apoio.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) considerou na semana passada que é "mais do que a hora" de a Zona Euro chegar a uma solução duradoura para a crise da dívida pública, frente a um risco de recessão em 2012.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaBricsCrises em empresasEndividamento de paísesEuropaRússia

Mais de Mundo

Musk critica caças tripulados como o F-35 — e exalta uso de drones para guerras

Líder supremo do Irã pede sentença de morte contra Netanyahu

Hezbollah coloca Tel Aviv entre seus alvos em meio a negociações de cessar-fogo

Israel e Hezbollah estão a poucos dias de um cessar-fogo, diz embaixador israelense nos EUA