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Puigdemont não pode governar Catalunha do exterior, diz Madri

Separatistas catalães concordaram na quarta-feira em tentar reeleger Puigdemont como líder regional

Puigdemont: o es-líder liderou um movimento no ano passado pela separação da rica região da Catalunha do restante da Espanha (Ivan Alvarado/Reuters)

Puigdemont: o es-líder liderou um movimento no ano passado pela separação da rica região da Catalunha do restante da Espanha (Ivan Alvarado/Reuters)

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Reuters

Publicado em 12 de janeiro de 2018 às 16h10.

Madri  - O governo espanhol rejeitou em absoluto nesta sexta-feira a possibilidade do ex-líder catalão Carles Puigdemont governar a região a partir um exílio autoimposto em Bruxelas, e disse que Madri irá contestar em tribunais qualquer tentativa nesse sentido.

Separatistas catalães concordaram na quarta-feira em tentar reeleger Puigdemont como líder regional, levantando a possibilidade de o ex-líder governar através de videoconferência em Bruxelas. Puigdemont enfrenta prisão na Espanha por insubordinação e rebelião.

"Regras parlamentares são muito claras", disse o porta-voz do governo espanhol, Íñigo Méndez de Vigo, em entrevista coletiva semanal. "Elas não contemplam a possibilidade de uma presença (parlamentar) que não seja pessoal. Este anseio é uma falácia, é totalmente irrealista e vai contra o regimento e o senso comum", acrescentou.

Puigdemont liderou um movimento no ano passado pela separação da rica região da Catalunha do restante da Espanha, que culminou com a decisão de Madri de destituir o governo regional e impor um controle direto. Ele se mudou para Bruxelas pouco depois.

O primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, convocou eleições locais em setembro para resolver a crise, que levou milhares de companhias a transferirem suas sedes para fora da região.

Mas os resultados da eleição deram uma pequena maioria aos separatistas, aumentando a possibilidade de uma tentativa renovada de separação da Espanha neste ano.

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