Carles Puigdemont: ex-líder foi embora para Bruxelas pouco depois que o Parlamento catalão declarou de maneira ilegal a independência dessa região (Yves Herman/Reuters)
EFE
Publicado em 19 de janeiro de 2018 às 09h49.
Barcelona, Espanha - O ex-presidente do Governo da Catalunha Carles Puigdemont defendeu nesta sexta-feira que é viável ser presidente dessa região mesmo estando em Bruxelas graças às novas tecnologias, mas por outro lado disse que não poderia exercer esse cargo se for preso na Espanha.
Em uma entrevista para a emissora "Catalunha Ràdio", Puigdemont afirmou que a lei catalã prevê "usos telemáticos" para governar e que a tecnologia permite isso.
Estas declarações podem sugerir que o politico catalão, que se postula como candidato a presidir o governo regional, não tem intenção de retornar à Espanha, onde conta com uma ordem de detenção por seu envolvimento no processo independentista da Catalunha.
Puigdemont foi embora para Bruxelas pouco depois que o Parlamento catalão declarou de maneira ilegal a independência dessa região no dia 27 de outubro do ano passado, para não responder à Justiça espanhola pelos supostos delitos de rebelião, insurreição e malversação de fundos públicos.