EXAME.com (EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.
São Paulo - O comando da campanha de Dilma Rousseff (PT) à Presidência vai afagar o PSB incentivando partidos aliados, como o PCdoB e o PR, a apoiarem candidatos socialistas a governos estaduais. Depois que for formalizada a retirada do deputado Ciro Gomes (PSB) da disputa ao Palácio do Planalto, os petistas pretendem pagar a fatura na montagem dos palanques regionais.
No entanto, o acerto não é tão simples assim. Em primeiro lugar, o governo quer conferir o resultado da reunião de hoje da Executiva Nacional do PSB para saber quais diretórios vão optar pela candidatura de Dilma e quem ficará contra.
Somente depois de feita essa soma é que a conta será quitada. Mas há outros problemas à vista. Em alguns Estados, como São Paulo e Rio Grande do Sul, permitir que aliados façam coligações com o PSB significa retirar o apoio a candidatos petistas, a exemplo de Aloizio Mercadante e Tarso Genro.
Além das pendências com paulistas e gaúchos, o PSB quer o aval do PT a seus concorrentes no Espírito Santo, Piauí e Amapá. O assunto foi tratado na noite de ontem pela coordenação da campanha do PT. Os encontros do grupo com a pré-candidata à Presidência costumam ocorrer às terças-feiras, mas a discussão desta semana foi antecipada justamente por causa da reunião da Executiva do PSB. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.