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PT espera ter R$ 157 mi enviando cartas a empresários

A equipe da candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, vai enviar cartas a empresários pedindo contribuições para a campanha. Nos três modelos já redigidos, o tesoureiro José de Filippi Jr. recorre às realizações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na tentativa de angariar recursos. Uma das cartas é endereçada a empresas […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

A equipe da candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, vai enviar cartas a empresários pedindo contribuições para a campanha. Nos três modelos já redigidos, o tesoureiro José de Filippi Jr. recorre às realizações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na tentativa de angariar recursos.

Uma das cartas é endereçada a empresas que fizeram doações para o então candidato Lula, na campanha da reeleição, em 2006. O segundo tipo é para as que foram procuradas, mas se recusaram a contribuir e o terceiro, para novas companhias.

As correspondências serão enviadas para 385 empresas e o PT espera arrecadar R$ 157 milhões. Em todas as cartas, Filippi Jr. afirma que está fazendo os contatos em nome da ex-ministra da Casa Civil Dilma Rousseff, definida por ele como "candidata à sucessão do presidente Lula para dar continuidade à transformação do país que ele iniciou".

Com o timbre "Dilma 13 - Para o Brasil seguir mudando", as cartas mencionam que o governo Lula enfrentou com sucesso a crise econômica mundial de 2008. "Enquanto, no mundo todo, a maior parte das empresas sofreu os graves efeitos da crise financeira de 2008, no Brasil elas puderam usufruir de um ambiente muito mais favorável, graças às ações do governo Lula", diz um trecho do texto que tenta fisgar novas empresas.

A redação contou com a ajuda do marqueteiro João Santana. No último parágrafo, mudando uma ou outra palavra, está escrito que "contribuir para o processo eleitoral é uma forma concreta do dirigente empresarial influenciar no aprimoramento da política". Em dois dos modelos, o PT argumentou que se trata também de uma "ação de cidadania corporativa".

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