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PSDB sai em defesa do ‘Yes, we care’

Para o comando tucano, o PT está "desesperado" e a autoridade da presidente Dilma Rousseff está "em xeque" diante dos casos de corrupção

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2011 às 21h32.

São Paulo - O PSDB reagiu hoje às ironias contidas na resolução da Executiva do PT ao lema proposto pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Para o comando tucano, o PT está "desesperado" e a autoridade da presidente Dilma Rousseff está "em xeque" diante dos casos de corrupção.

Na quinta-feira, a direção petista ironizou a sugestão do ex-presidente para que o PSDB adote como bandeira o lema "Yes, we care" ("Sim, nós nos preocupamos"), numa adaptação de "Yes, we can" ("Sim, nós podemos"), usado na campanha de Barack Obama à Presidência dos EUA, em 2008.

"Enquanto a oposição conservadora macaqueia em seminários um slogan americano, imaginando assim aproximar-se do povo, o governo vem mantendo a iniciativa das ações dando prioridade à garantia de continuidade das conquistas econômicas e sociais do povo brasileiro", disse a resolução da Executiva petista.

O texto afirma, ainda, que foi "igualmente frustrada" a tentativa dos adversários de "gerar crises" no âmbito dos ministérios e na base de sustentação do governo no Congresso.


Em nota divulgada ontem, o presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra, disse que "apesar dos ataques despropositados do PT, o PSDB vai cumprir o seu papel de fazer uma Oposição que o Brasil espera. Não vamos abrir mão de desenvolver abordagens e estudos sobre o quadro atual do País e do mundo."

Segundo a direção tucana, "o desequilíbrio e destempero do PT, aprisionado em um ambiente negativo, que já provocou a saída de seis ministros de Estado" demonstraria que não são apenas as denúncias da Oposição e da imprensa, mas "sim os fatos que estão deixando o governo vulnerável à corrupção e aos desmandos." Na nota, Guerra diz que o PSDB vai continuar fazendo oposição e que espera que o PT e o governo sejam capazes de responder às denúncias que atingem o Governo de Brasília, com uma perturbadora onda de corrupção.

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