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PSDB recorre ao TSE contra Instituto Sensus

Sondagem apresentada na terça pelo instituto mostra empate técnico entre os candidatos José Serra e Dilma Rousseff

EXAME.com (EXAME.com)

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Talita Abrantes

Talita Abrantes

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h36.

São Paulo - O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) entrou com representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra o Instituto Sensus. Na última terça, o grupo de pesquisa divulgou sondagem de intenção de votos que mostrava empate técnico entre os candidatos José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT).

O partido alega que o instituto não cumpriu o prazo estabelecido por lei para a divulgação de pesquisa de intenção de votos. De acordo com as regras do TSE, o resultado pode ser publicado cinco dias depois da inscrição da pesquisa na Justiça Eleitoral.

Segundo o partido, o Sensus cadastrou a pesquisa no último dia 5 de abril. No entanto, no último dia 9, alterou dados referentes ao sindicato contratante do levantamento. Por isso, os resultados deveriam ter sido divulgados na última quarta-feira (14) e não na terça (13).

Na inscrição inicial da pesquisa, o instituto informou que o Sindicato de Trabalhadores em Concessionárias de Rodovias (Sindecrep) havia encomendado a pesquisa. A direção do sindicato, contudo, negou o pedido. O Sensus, então, alterou o cadastro e incluiu o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada e Afins do Estado de São Paulo (Sintrapav) como o responsável pela contratação do levantamento. Se a representação for julgada em favor do partido, o instituto pode pagar multa de até 53 mil reais.

A sondagem de votos feita pelo Instituto Sensus apresentou o resultado mais apertado até agora. Nela, o tucano José Serra e a petista Dilma Rousseff estariam empatados com 32,7% e 32,4% dos votos, respectivamente.  O candidato Ciro Gomes (PSB) teria 10,1%, e Marina Silva (PV), 8,1%. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

A pesquisa ouviu 2.000 pessoas em 24 estados entre os dias 5 e 9 de abril.
 

 

 

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