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PSD recusa convite de Vaccarezza para reunião da base

A expectativa do PSD é formar uma bancada entre 55 e 60 deputados, dois senadores e lançar candidatos a vereador em todos os municípios nas eleições de 2012

Kassab: "Estamos abertos a alianças com qualquer um. O que irá nortear as nossas alianças são nossos princípios e a nossa conduta" (Prefeitura de SP/Divulgação)

Kassab: "Estamos abertos a alianças com qualquer um. O que irá nortear as nossas alianças são nossos princípios e a nossa conduta" (Prefeitura de SP/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 29 de setembro de 2011 às 21h14.

Brasília - Ainda sem quinhão na Esplanada, o apoio do PSD ao governo Dilma Rousseff não será automático. Convidado a participar da reunião semanal de partidos aliados na Câmara, o líder do novo partido, deputado Guilherme Campos (SP), fez questão de declarar que a sigla "nasce independente". A expectativa do PSD é formar uma bancada entre 55 e 60 deputados, dois senadores e lançar candidatos a vereador em todos os municípios nas eleições de 2012.

"A simbologia de estar participando de uma reunião da base destrói qualquer discurso", argumentou hoje Campos, ao recusar o convite do líder do líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP). Segundo o petista, o governo avaliou positivamente a criação do PSD. "A maioria que formou o PSD votou favorável ao governo em boa parte dos temas propostos. A minha expectativa é que o partido venha a compor a base do governo", disse Vaccarezza.

O partido do prefeito Gilberto Kassab ainda não fez uma projeção do número de candidatos a prefeito que deverá disputar as eleições municipais, segundo informou Campos. "Qualquer número neste momento é chute. A procura pelo partido cresceu muito nos últimos dois dias", afirmou o líder da nova sigla. Na terça-feira, a Justiça Eleitoral deu o aval para a criação formal do PSD.

"O PSD foi mais do que uma janela para quem quer trocar de partido; foi uma porta", resumiu o líder do PMDB, deputado Henrique Eduardo Alves (RN). Ele defendeu que a reforma política abra uma brecha e permita a troca de partido sem punição. O PT é, no entanto, contrário à chamada "janela da infidelidade".

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