Eduardo Campos, governador de Pernambuco: ele já se entendeu com os colegas petistas e socialistas do Nordeste (Marcelo Jorge Loureiro/Contigo)
Da Redação
Publicado em 8 de dezembro de 2010 às 09h39.
São Paulo - O PSB deve acertar hoje, com a presidente eleita, Dilma Rousseff sua participação no futuro governo. A cúpula do partido quer fechar a cota de poder dos socialistas com dois ministérios - o da Integração, para o ex-deputado Fernando Bezerra Coelho (PE), e o das Micro e Pequenas Empresas, para o senador Antonio Carlos Valadares (SE) - além de manter sob seu comando a Secretaria de Portos.
Para evitar brigas na aliança governista e assim atender ao apelo de paz feito por Dilma, o presidente nacional do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, já se entendeu com os colegas petistas e socialistas que administram Estados nordestinos. Juntos, os seis Estados - Pernambuco, Piauí, Paraíba, Ceará, Bahia e Sergipe - governados pelas duas legendas gostariam de comandar também os Ministérios do Desenvolvimento Agrário e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, além de cinco estatais e autarquias.
A partilha dos órgãos regionais só será definida depois de fechada a composição do ministério. O objetivo é usar os postos de direção das estatais e autarquias para compensar eventuais perdas de um ou outro partido aliado na negociação dos ministérios.
Estão em jogo presidências e diretorias da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf), da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), do Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs) e do Banco Nacional do Nordeste (BNB). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.