Mundo

PSB atrai Kassab e PMDB fica impaciente com prefeito

O prefeito do DEM deverá conversar hoje com o presidente nacional do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab: ele poderá se aliar ao PSB (JOÃO VALÉRIO/CONTIGO)

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab: ele poderá se aliar ao PSB (JOÃO VALÉRIO/CONTIGO)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2011 às 09h49.

São Paulo - O comando nacional do PSB decidiu abrir negociações para atrair o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, para o partido. O prefeito do DEM deverá conversar hoje com o presidente nacional do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, sobre uma eventual mudança para a legenda. Além de Kassab, o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, também do DEM, deverá participar da conversa.

Para tentar evitar a saída dos dois, o líder do Democratas na Câmara, Antonio Carlos Magalhães Neto (BA), abriu na segunda-feira uma rodada de conversas com os possíveis dissidentes. Visitou Colombo em Santa Catarina e ouviu do governador que ele pode manter sua filiação. Amanhã, deverá almoçar com Kassab em São Paulo.

“Tive uma conversa muito boa com o governador Colombo e acho que ele poderá continuar no partido. Com Kassab, a minha intenção será a mesma”, disse ACM Neto. Insatisfeito com os rumos políticos do Democratas, Kassab não esconde sua vontade de trocar de legenda e garantir um espaço para concorrer ao governo de São Paulo, em 2014. Até agora, o prefeito vinha conversando apenas com o PMDB.

Mas a aproximação com o PSB ajuda Kassab até mesmo a melhorar as condições de negociação com o PMDB. Depois de deixar sua transferência praticamente acertada com o vice-presidente Michel Temer, o prefeito começou a receber recados de outros peemedebistas dando conta de que sua entrada na legenda não garantia o controle interno do diretório de São Paulo. Sem essa garantia, o prefeito precisaria depender de articulações políticas para conseguir ser candidato em 2014.

No entanto, ontem, em reunião da executiva do diretório paulista do PMDB, o prefeito foi bombardeado por manter em banho-maria suas tratativas quanto ao futuro. “Essa indefinição só atrapalha o partido”, teria dito Antonio Neto, presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil na reunião da qual participaram 40 pessoas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasDemocratas (DEM)Metrópoles globaisOposição políticaPartidos políticosPolíticaPolítica no Brasilsao-paulo

Mais de Mundo

Presidente do México diz que “não haverá guerra tarifária” com EUA por causa de Trump

Austrália proíbe acesso de menores de 16 anos às redes sociais

Putin ameaça usar míssil balístico de capacidade nuclear para bombardear Ucrânia

Governo espanhol avisa que aplicará mandado de prisão se Netanyahu visitar o país