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Próxima reunião internacional sobre a Líbia acontecerá em Nova York

Encontro coincidirá com a realização da Assembleia Geral da ONU na mesma cidade e dará prosseguimento à conferência realizada esta semana em Paris

Comunidade internacional concordou em descongelar os fundos retidos ao regime de Muammar Kadafi para que possam ser utilizados pelos novos dirigentes (Getty Images)

Comunidade internacional concordou em descongelar os fundos retidos ao regime de Muammar Kadafi para que possam ser utilizados pelos novos dirigentes (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2011 às 12h10.

Sopot - O "Grupo de Amigos da Nova Líbia" realizará sua próxima reunião no dia 20 de setembro em Nova York, segundo informou neste sábado o ministro de Relações Exteriores da França, Alain Juppé.

O encontro, que coincidirá com a realização da Assembleia Geral da ONU na mesma cidade, dará prosseguimento à conferência realizada esta semana em Paris.

Juppé destacou o sucesso desse encontro e afirmou que a Europa continuará desempenhando um papel crucial na reconstrução do país norte-africano.

Em Paris, a comunidade internacional concordou em descongelar os fundos retidos ao regime de Muammar Kadafi para que possam ser utilizados pelos novos dirigentes. A quantia total é estimada em US$ 50 bilhões.

Os ministros de Relações Exteriores dos 27 países da União Europeia (UE) revisaram a situação na Líbia dentro da reunião informal realizada na cidade polonesa de Sopot neste sábado.

A intenção da UE é apoiar as novas autoridades líbias com o envio de ajuda humanitária, a reativação da economia do país, a transição à democracia e a gestão da segurança.

Neste último ponto, a alta representante europeia, Catherine Ashton, descartou que o bloco estude por enquanto o envio de pessoal ao território líbio para colaborar com o Conselho Nacional de Transição.

Ashton, de todos modos, deixou aberta essa opção sublinhando que corresponderá às novas autoridades líbias decidir a melhor fórmula para canalizar o apoio europeu, que poderia passar, por exemplo, por facilitar a formação de futuras forças de segurança líbias. 

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