Mundo

Protestos violentos contra filme anti-islâmico prosseguem

Na capital do Afeganistão, Cabul, houve trocas de tiros entre policiais e manifestantes

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2012 às 13h24.

Brasília – Novos protestos contra um filme anti-islâmico de produção norte-americana foram registrados hoje (17) em vários países muçulmanos, deixando ao menos uma pessoa morta. Desde a semana passada, a onda de violência chegou à Europa e à China. As representações diplomáticas dos Estados Unidos e de países aliados são alvos das manifestações.

Na capital do Afeganistão, Cabul, houve trocas de tiros entre policiais e manifestantes. Carros da polícia foram queimados. No Paquistão, na região de Khyber Pakhtunkhwa, um manifestante foi morto durante troca de tiros com a polícia. Em Peshawar, uma das maiores cidades do país, estudantes saíram às ruas em protesto.

Nas Filipinas, cerca de 3 mil pessoas queimaram bandeiras israelenses e norte-americanas na cidade de Marawi. No Iêmen, um protesto de estudantes pediu a expulsão do embaixador dos Estados Unidos no país. Houve protestos também na Indonésia, em territórios palestinos e na região indiana da Caxemira. Ainda são esperados protestos no Líbano, após uma convocação do Hezbollah.

O filme Innocence of Muslims (Inocência dos Muçulmanos, em tradução livre), uma produção amadora feita nos Estados Unidos, gerou uma onda de violência em países muçulmanos, por retratar Maomé e o islamismo de forma ofensiva.

Na semana passada, um ataque ao Consulado dos Estados Unidos em Benghazi, na Líbia, que matou o embaixador norte-americano Chris Stevens e três funcionários. A representação foi invadida e incendiada.

*Com informações da BBC Brasil

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)MuçulmanosOriente MédioPaíses ricosPolítica no BrasilProtestos

Mais de Mundo

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia

Irã manterá diálogos sobre seu programa nuclear com França, Alemanha e Reino Unido