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Protestos pró e anti-islã levam milhares às ruas na Alemanha

Em Dresden, ao menos 25 mil compareceram ao protesto organizado pelo grupo que se autodenomina Europeus Patriotas contra a Islamização do Ocidente (Pegida)

Polícia separa apoiadores e opositores: debate ganhou força na semana passada por atentados em Paris (Fabrizio Bensch/Reuters)

Polícia separa apoiadores e opositores: debate ganhou força na semana passada por atentados em Paris (Fabrizio Bensch/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2015 às 20h07.

Berlim - Dezenas de milhares de alemães saíram às ruas nesta segunda-feira para protestar contra e a favor da imigração muçulmana no país, um debate que ganhou força na semana passada por causa dos atentados em Paris.

Em Dresden, ao menos 25 mil pessoas compareceram ao protesto semanal organizado pelo grupo que se autodenomina Europeus Patriotas contra a Islamização do Ocidente (Pegida), a maior passeata desde que as reuniões começaram a acontecer, em meados de outubro do ano passado.

Em outras cidades da Alemanha, multidões se juntaram em manifestações para apoiar a minoria muçulmana no país.

Cerca de 18 mil pessoas compareceram a uma manifestação pró-islã em Munique, contra os cerca de 1,5 mil que fizeram um ato anti-islâmico na mesma cidade.

Em Berlim, cerca de 400 pessoas participaram de um protesto contra os imigrantes muçulmanos em frente ao portão de Brandeburgo.

No entanto, elas foram parcialmente impedidas por cerca de 4 mil manifestantes que se uniram para impedir que o protesto acontecesse.

De acordo com relatos da mídia alemã, um pequeno protesto anti-islã também foi impedido de acontecer por um grupo maior em Leipzig.

Em Dresden, cerca de 8 mil pessoas fizeram um protesto pró-islã.

Lideranças políticas alemães, capitaneadas pela chanceler Angela Merkel, têm rejeitado os protestos contra a "islamização", e afirmado que a minoria muçulmana do país é parte integral da Alemanha moderna.

"O islã pertence à Alemanha", afirmou Merkel depois de uma reunião com autoridades turcas.

"Eu sou a chanceler de todos os alemães, e isso inclui aqueles que moram aqui permanentemente, independente de sua origem ou de onde nasceram", disse.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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