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Protestos no Equador podem interromper produção de petróleo no país em 48 horas

A produção petrolífera está "em estado crítico", com queda de mais de 50% ante a média anterior aos protestos

Equador: a produção petrolífera está "em estado crítico", com queda de mais de 50% ante a média anterior aos protestos (AFP/AFP)

Equador: a produção petrolífera está "em estado crítico", com queda de mais de 50% ante a média anterior aos protestos (AFP/AFP)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de junho de 2022 às 13h24.

Última atualização em 27 de junho de 2022 às 14h44.

A produção de petróleo no Equador pode ser interrompida em 48 horas, diante do fechamento de vias e de atos de vandalismo em poços, afirmou neste domingo o Ministério de Energia e Minas do país. Em comunicado, a pasta diz que "a cada dia que passa o setor de hidrocarbonetos registra perdas maiores", e calcula que em 14 dias de protestos já houve perdas de US$ 120 milhões para o Estado equatoriano.

A produção petrolífera está "em estado crítico", com queda de mais de 50% ante a média anterior aos protestos. O governo diz que estão fechados neste momento 1.176 poços, sendo 996 da estatal Petroecuador e outros 180 de empresas privadas.

Antes do início da crise, até 12 de junho a produção média do país era de 520 mil barris por dia, segundo o ministério. O presidente Guillermo Lasso enfrenta uma onda de protestos e o Congresso debate a potencial destituição do líder. Protestos liderados por indígenas têm como alvos o custo de vida elevado e a pobreza e exigem a redução nos custos de combustíveis, entre outras demandas.

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