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Protestos em universidades egípcias terminam com 34 detidos

Em comunicado, autoridades acusaram pessoas de incitar à violência e possuir "uma grande quantidade de meios" para organizar distúrbios


	Soldados egípcios: protestos se intensificaram nas universidades desde início do curso acadêmico
 (REUTERS/Amr Abdallah Dalsh)

Soldados egípcios: protestos se intensificaram nas universidades desde início do curso acadêmico (REUTERS/Amr Abdallah Dalsh)

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Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2014 às 18h38.

Cairo - Pelo menos 34 pessoas foram detidas nesta terça-feira e acusadas de incitar à violência em manifestações que ocorreram em várias universidades do Egito, informou o Ministério do Interior.

Em comunicado, as autoridades acusaram estas pessoas de incitar à violência e possuir "uma grande quantidade de meios" para organizar distúrbios.

Do total, 14 das detenções aconteceram na Universidade de Al-Azhar, a prestigiada instituição do islã sunita com sede no Cairo, e outras 11 na de Mansura, no delta do rio Nilo.

Neste último centro, as forças de segurança enfrentaram os estudantes partidários da Irmandade Muçulmana e desativaram seis artefatos explosivos.

Duas bombas de som também foram desativadas nos arredores da Universidade de Beni Suef, no sul do país.

As manifestações se desenvolveram, principalmente, nos campus de Al-Azhar, Cairo, Mansura e Beni Suef, segundo o comunicado, que também mostra um vídeo com imagens dos supostos manifestantes.

Os protestos se intensificaram nas universidades egípcias desde o recente início do curso acadêmico.

Na semana passada, um estudante da Universidade de Alexandria, no norte do Egito, morreu após ficar ferido em distúrbios durante esses protestos.

A polícia está reprimindo os protestos e deteve dezenas de estudantes, que estão protagonizando o último foco de oposição às autoridades.

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