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Protestos em Paris contam com forte esquema de segurança

Jovens se envolveram em batalhas recorrentes com o batalhão de choque enquanto milhares de manifestantes marchavam pelas ruas parisienses


	Protestos: jovens se envolveram em batalhas recorrentes com o batalhão de choque enquanto milhares de manifestantes marchavam pelas ruas parisienses
 (Jacky Naegelen / Reuters)

Protestos: jovens se envolveram em batalhas recorrentes com o batalhão de choque enquanto milhares de manifestantes marchavam pelas ruas parisienses (Jacky Naegelen / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2016 às 13h23.

Paris - Diante de um forte esquema de segurança, dezenas de milhares de pessoas protestaram nesta terça-feira em Paris contra uma proposta de reforma de leis trabalhistas que facilitaria contratações e demissões.

Jovens mascarados e encapuzados se envolveram em batalhas recorrentes com o batalhão de choque enquanto milhares de manifestantes marchavam pelas ruas parisienses.

O Departamento de Polícia de Paris relatou 13 prisões nos momentos iniciais dos confrontos. Jovens destruíram vitrines de lojas e atiraram projéteis contra os policiais, e as ruas ficaram repletas de gás lacrimogêneo e destroços.

A torre Eiffel foi fechada pelo restante da terça-feira, já que seus funcionários deixaram o trabalho para se unir à manifestação, tornando impossível garantir uma operação segura da maior atração turística da França, disse a empresa que a administra.

Depois de confrontos violentos entre o batalhão de choque e jovens mascarados em passeatas anteriores, 130 arruaceiros foram proibidos de circular no centro da capital francesa para limitar o risco de mais brigas, de acordo com o chefe de polícia de Paris, Michel Cadot.

O sindicato trabalhista CGT disse que a manifestação de Paris seria a maior demonstração de força desde que os protestos contra a reforma trabalhista tiveram início no começo de março.

O governo do presidente francês, François Hollande, se recusou a descartar a reforma, que aprovou na Assembleia Nacional por decreto no mês passado e que quer sancionar em julho.

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