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Protestos do 2º mês do Occupy Wall Street terminam com 250 presos

Os manifestantes começaram a ser detidos logo nas primeiras horas de protesto, quando os 'indignados' tentaram se aproximar da Bolsa de Valores Nova York

Outras manifestações em apoio ao Occupy Wall Street foram registradas em diversas cidades americanas, como Chicago, Illinois (Scott Olson/Getty Images)

Outras manifestações em apoio ao Occupy Wall Street foram registradas em diversas cidades americanas, como Chicago, Illinois (Scott Olson/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2011 às 16h27.

Nova York - Os protestos que ocorreram na última quinta-feira por toda Nova York para marcar o segundo mês do movimento Occupy Wall Street resultou na prisão de 250 pessoas após intensos confrontos entre manifestantes e policiais, um conflito que também pode ser visto em outras cidades dos Estados Unidos.

Nesta sexta-feira, um porta-voz da Polícia de Nova York confirmou à Agência Efe que sete agentes ficaram feridos no chamado 'Dia de Ação', que foi organizado pelos 'indignados' de Nova York para comemorar os 60 dias de protestos no coração financeiro de Manhattan.

Após uma série de confrontos e uma intensa ação policial, os manifestantes decidiram ocupar a tradicional ponte do Brooklyn. Segundo as autoridades, calcula-se que mais de 32 mil pessoas se concentraram no local, enquanto outras manifestações também eram registradas em diversas cidades americanas.

Em comunicado, os organizadores da manifestação confirmaram nesta sexta-feira que entre os detidos estavam dois vereadores de Nova York, além de vários líderes sindicais.

Os vereadores são Jumaane Williams e Melissa Mark-Viverito, que foram detidos quando tentavam bloquear o trânsito em um dos extremos da ponte do Brooklyn, que também contou com uma forte intervenção policial.


Os organizadores do Occupy Wall Street confirmaram que pelo menos quatro líderes de sindicatos nacionais foram detidos, além de Luis Barrios, um dos líderes da Interreligious Foundation for Community Organization (IFCO), e Ray Lewis, um capitão aposentado da Polícia da Filadélfia.

'Todos os policiais trabalham apenas por 1% da população e não se dão conta que estão sendo explorados. Quando eu ganhar liberdade, eu voltarei aqui e terão que me prender outra vez', assinalou Lewis no comunicado dos organizadores do protesto Occupy Wall Street.

Os manifestantes começaram a ser detidos, aproximadamente 60 pessoas, logo nas primeiras horas de protesto, quando os 'indignados' tentaram se aproximar da Bolsa de Valores Nova York. Porém, a elevada quantidade de policiais e o fechamento das ruas próximas acabaram impedindo tal objetivo.

Após esses primeiros confrontos, os manifestantes retornaram à Praça Zuccotti, onde os simpatizantes de Occupy Wall Street estavam acampados desde 17 de setembro até a última terça-feira, quando foram desalojados de madrugada depois de uma ordem do prefeito de Nova York, Michael Bloomberg.

De acordo com a decisão judicial, os adeptos do movimento até podem ficar no local, porém, os acampamentos estão proibidos. As autoridades alegaram que a falta de segurança e de higiene foram os principais fatores para a tomada dessa medida.

Os protestos que marcaram os dois meses de Occupy Wall Street em Nova York também geraram conflitos em várias cidades do país, como Los Angeles, onde mais de 20 manifestantes foram presos, e em Denver, onde os manifestantes conseguiram bloquear o trânsito da cidade. 

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