Mundo

Protesto no Twitter critica recuo em lei anti-homofobia

Os manifestantes usaram a tag #PLC122deVerdade como forma de chamar a atenção para as alterações que foram feitas ao projeto original da lei anti-homofobia

Twitter, tela de laptop (Getty Images)

Twitter, tela de laptop (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de dezembro de 2011 às 18h53.

São Paulo - Membros do movimento independente de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT) realizaram hoje um manifesto na internet, por meio do serviço de microblog e rede social Twitter, para protestar contra o substitutivo ao projeto de lei que criminaliza a homofobia.

Os manifestantes usaram a tag #PLC122deVerdade como forma de chamar a atenção para as alterações que foram feitas ao projeto original e serão apresentadas à Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado, quinta-feira.

Segundo o deputado federal Jean Wyllys (PSOL/RJ), coordenador da Frente Parlamentar Mista pela Cidadania LGBT na Câmara dos Deputados, o texto do projeto substitutivo que deve ser apresentado não equipara mais a homofobia ao racismo e ao antissemitismo, conforme previa o projeto original.

Também não protege mais as demonstrações públicas de afeto entre homossexuais e não proíbe o discurso de ódio homofóbico, seja em locais públicos ou em programas na televisão.

O documento é fruto de um acordo entre a senadora Marta Suplicy (PT/SP), os senadores Demóstenes Torres (PFL/GO), Marcelo Crivella (PRB/RJ) e o presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Toni Reis.

De acordo com informações de Wyllys, houve uma reunião em setembro em que ficou acordado que sugestões de alterações seriam enviadas à senadora petista para que um texto final fosse apresentado em conjunto, o que não aconteceu.

"O projeto que foi aprovado anteriormente na Câmara não existe mais. Ele foi totalmente modificado e nós da frente parlamentar não participamos do debate. Não queremos um projeto inócuo, capenga. O que a gente quer é uma proteção coletiva", afirmou o deputado.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasPolítica no BrasilEmpresas de internetEmpresas americanasRedes sociaisInternetProtestosTwitterLegislação

Mais de Mundo

Venezuela avalia como 'positivo' Lula tentar mediar crise com EUA

Zelensky ordena ampliação de alcance dos ataques no território russo

Terremoto de magnitude 6,1 atinge região oeste da Turquia

Eleição trouxe 'calma econômica' para a Argentina, diz CEO da Flybondi