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Protesto em frente a tribunal na Catalunha acaba com 12 presos

Os ativistas pedem por independência da região e exigem a liberdade de líderes independentistas presos

Catalunha: atualmente permanecem na prisão quatro dirigentes catalães, investigados por um suposto crime de insurreição (Albert Gea/Reuters)

Catalunha: atualmente permanecem na prisão quatro dirigentes catalães, investigados por um suposto crime de insurreição (Albert Gea/Reuters)

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EFE

Publicado em 23 de fevereiro de 2018 às 08h05.

Barcelona - A Polícia autônoma da Catalunha deteve nesta sexta-feira 12 ativistas a favor da independência da região concentrados na frente de um tribunal para bloquear o acesso ao prédio e exigir a liberdade de líderes independentistas presos.

Atualmente permanecem na prisão quatro dirigentes catalães, investigados por um suposto crime de insurreição pela sua participação no processo separatista na Catalunha.

Segundo informaram à Agência Efe fontes policiais, os 12 detidos integravam um grupo de cerca de 80 pessoas que pertencem aos chamados "comitês de defesa da república" (catalã).

Alguns deles tinham se acorrentado às portas do prédio do Tribunal Superior de Justiça da Catalunha, enquanto outros ocuparam a escada de acesso à sede para impedir a entrada.

Os independentistas se sentaram na frente das portas do tribunal, não deixando ninguém entrar por cerca de uma hora.

Os manifestantes exibiram cartazes com palavras de ordem em catalão como "É a hora do povo" ou "23-F". "Paremos o golpe de estado", em referência à tentativa de golpe de Estado que aconteceu na Espanha há hoje 37 anos.

Os independentistas, que estavam sentados e em atitude de resistência pacífica, foram desalojados pela Polícia um a um sem que acontecessem maiores incidentes.

Os manifestantes reivindicavam a liberdade do ex-presidente catalão Oriol Junqueras, do ex-conselheiro regional de Interior Joaquin Forn e do ex-presidedidente da organização independentista Assembleia Nacional Catalã (ANC) Jordi Sánchez, além de outro líder social independentista, Jordi Cuixart, ex-presidente da organização Òmniun. EFE

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